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A IGREJA NÃO PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO - PARTE 1

  • Foto do escritor: Rubens Szczerbacki
    Rubens Szczerbacki
  • 8 de jul. de 2021
  • 13 min de leitura




A IGREJA NÃO PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO

PARTE 1

Nos últimos dias, tendo como cenários a pandemia da Covid-19, ataques de mísseis do Hamas e ameaças iranianas contra Israel, tensões entre grandes nações (Reino Unido e Rússia, China e Taiwan, China e Índia), e uma série de outros eventos políticos no mundo, parece que o planeta evangélico despertou para a questão do Arrebatamento. E então é inevitável que comecem as discussões sobre o momento deste evento no cronograma escatológico de Deus.

Há uma grande controvérsia entre os comentaristas bíblicos a respeito da doutrina do arrebatamento da Igreja. Alguns dizem que ocorrerá antes da grande tribulação (Mt.24:21). Estes são os pré-tribulacionistas. Para estes, a Igreja seria arrebatada e a parousia do Senhor se daria sete anos após. Outros creem que o Arrebatamento se dará imediatamente antes da segunda vinda de Jesus. Estes são os pós-tribulacionistas. Outros ainda creem que a Igreja poderia ser arrebatada no meio da grande tribulação, considerando-se grande tribulação ao período de sete anos, com início, meio e fim, definido na profecia das Setenta Semanas de Daniel (Dn.9:24-27).

É bom esclarecer que aquilo que os teólogos chamam de parousia ou presença do Senhor, diz respeito à Sua vinda com Seus santos, tocando literalmente o solo de Israel, no final da Septuagésima Semana de Daniel. Seus pés estarão sobre Jerusalém, conforme predisse o profeta Zacarias: Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras [...] Então virá o Senhor meu Deus e todos os santos com ele. Este é o Dia do Senhor, o dia da Sua vingança, o dia da Sua manifestação a Israel e às nações do mundo, com poder e grande glória (Zc.14:5; 1Ts.3:13)!

Certamente o objetivo principal do Arrebatamento não é a santificação, mas é impossível que os crentes não vivam a expectativa de serem arrebatados para se encontrarem com o Senhor nos ares e estarem para sempre com Ele (1Ts.4:17), e que nesse contexto, não se crie um senso de busca de santidade. Afinal, especialmente entre os que creem que a Igreja não vai passar pela grande tribulação, ninguém pretende ficar por aqui pra saber quem é o Anticristo ou passar os horrores que advirão naquele período, após a abertura dos sete selos, do toque das sete trombetas e do derramar das sete taças da ira de Deus, detalhadas no livro de Apocalipse!

Afinal, visões e sonhos sobre o final dos tempos, bem como expressões como grande tribulação, sete anos, igreja passa ou não passa, anticristo, besta, falso-profeta e tal, em vídeos sobre o assunto, estão invadindo o Youtube e outras mídias. Assim, vamos aqui, com base na Palavra, tentar entender este tema e emitir uma opinião também.

Em primeiro lugar, devemos entender o porquê de sete anos. E tal explicação é encontrada em dois eventos do Antigo Testamento: (1) a profecia conhecida como Setenta Semanas de Daniel (Dn.9:24-27) e (2) a festa de Tabernáculos – Sucot (Lv.23:33-44; Nm.29:12-38), sobre as quais faço um resumo a seguir.



AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL[1]

É uma profecia para Israel e para Jerusalém, assim, diz respeito aos judeus. Essa profecia é importante na medida em que a parte relacionada às primeiras sessenta e nove semanas já se cumpriu matematicamente, e isso nos traz confiança e fé sobre a inspiração da Palavra, pois só um Deus poderoso e onisciente poderia predizer com 500 anos de antecedência o dia preciso em que o Messias entraria em Jerusalém para ser aclamado o Príncipe de Israel. Essa profecia é a chave cronológica indispensável para qualquer profecia do Novo Testamento! O discurso profético do Senhor registrado em Mateus e Marcos determina a Angústia de Jacó, descrita por Jeremias (Jr.30:7) dentro dos dias da septuagésima e última semana da profecia de Daniel. Sendo assim, é impossível entendermos Apocalipse sem entendermos o quadro profético dessa profecia. Quando estudamos o livro de Apocalipse, encontramos sempre dois períodos distintos de 1260 dias, 42 meses ou três anos e meio (Ap.11:2-3; 12:6,14; 13:5). Em Daniel 7:25 e 12:7 lemos expressões do tipo um tempo, dois tempos e metade de um tempo; em Ap.12:14 encontramos um tempo, tempos e metade de um tempo. Já em Daniel 9:27 está assim registrado na ARC: Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.


Não é meu objetivo aqui aprofundar no estudo e nos cálculos desta profecia, entregue a Daniel quando ele se encontrava cativo com o povo de Israel na Babilônia, depois que Nabucodonosor tinha arrasado Jerusalém (2Cr.36:17-21). Por Jeremias, estas desolações deveriam durar setenta anos (Jr.25:11). Então Daniel, já de idade, com acesso à biblioteca do rei, percebe pelos livros que este período de setenta anos profetizado por Jeremias estava perto do fim. Então ele ora a Deus, se humilha diante Dele, e no meio da oração, Gabriel, o mesmo anjo que anunciaria a Maria o nascimento de Jesus séculos depois, interrompe a oração de Daniel, e diz que desde o princípio de suas súplicas havia saído a ordem do Alto para que lhe fosse declarada, pois era muito amado.


Setenta semanas [quatrocentos e noventa anos] estão decretadas sobre o teu povo [Israel] e sobre a tua santa cidade [Jerusalém], para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações. E ele firmará um concerto com muitos por uma semana [sete anos]; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador (Dn.9:24-27).


A profecia pode ser resumida assim:

(1) A profecia trata do povo de Daniel (israelitas) e de Jerusalém; (2) Dois príncipes diferentes são mencionados: o Messias, o Príncipe (vs.25), e um outro, chamado o príncipe que há de vir (vs.26); (3) Todo o período de tempo envolvido é precisamente especificado como Setenta Semanas, e estas setenta semanas são divididas em três períodos menores: (a) um período de sete semanas; (b) um outro período de sessenta e duas semanas e; (c) um período de uma semana (esta, a de interesse aqui); (4) O início do período total, ou seja, das Setenta Semanas, é definitivamente fixado como: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém; (5) O fim das sete semanas e sessenta e duas semanas (69 semanas) será marcado pela apresentação do Messias, o Príncipe, como o Príncipe de Israel (vs.25); (6) Há um tempo subsequente: depois das sessenta e duas semanas, que seguem às primeiras sete semanas (i.e., após 69 semanas), o Messias, O Príncipe, será morto, e Jerusalém será destruída algum tempo no futuro pelo povo de um outro príncipe que há de vir (vs.26); (7) Após estes dois eventos importantes, chegamos à última ou septuagésima semana, cujo início será perfeitamente indicado pelo pacto [um pacto forçado] a ser firmado entre o príncipe que há de vir e a nação de Israel pelo período de uma semana (27); (8) Na metade desta septuagésima semana, o príncipe que há de vir violará o pacto feito e fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares, bem como fará desencadear sobre esse povo um tempo de ira e desolação [grande tribulação] que vai durar até o fim desta semana; (9) Ao findar o período total de setenta semanas será inaugurado um tempo de grande bênção como nunca houve para a nação de Israel (vs.24).


Para entendermos a cronologia, precisamos compreender o significado de semana. Para nós, que falamos a língua portuguesa, semana é um período de sete dias. Ocorre que os israelitas conheciam tanto o sete de dias, tradução do hebraico shavuim yamim (Dn.10:2-3); e o sete de anos, conforme Lv.25:8-9 (Também contarás sete sábados de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias dos sete sábados de anos serão quarenta e nove anos). Em outras palavras, se eu me referir somente a shavua (shavuim), o entendimento implícito é para sete de anos; no entanto, se eu quiser diferençar e fazer referência à semana (sete) de dias, há a necessidade de sermos explícitos e escrevermos shavuim yamim.

=> SHAVUIM SHIVIM – SETENTA SETES (DE ANOS) - Dn.9:24

=> SHLOSHÁ SHAVUIM YAMIM – TRÊS SETES (DE DIAS) - Dn.10:2-3


Dessa forma, a profecia poderia ser escrita assim:


Quatrocentos e noventa anos estão decretadas sobre o povo de Israel e sobre Jerusalém, para extinguir a transgressão [ . . . ]. Assim, toda essa introdução foi para que eu pudesse, da forma mais didática possível, expor sobre os tais sete anos de tribulação, pois a questão do Arrebatamento ser pré-tribulacional ou pós-tribulacional (estou aqui desprezado a opção mid-tribulacional), nada mais é do que conhecermos onde esse ponto (Arrebatamento) se encontra nesta reta de sete anos! Vejamos o quadro abaixo:





Bem, os judeus, em sua grande maioria, ainda não receberam Yeshua como o Mashiach, não cessaram as transgressões do povo de Israel, seus pecados ainda não tiveram fim, a iniquidade não foi expiada, a justiça eterna ainda não foi estabelecida, a visão e a profecia não foram seladas, nem ungido o Santo dos Santos! Ou seja, sem Jesus, é impossível que se cumpra Daniel 9:24! Sendo assim, o Senhor parou o seu cronômetro profético no fim das primeiras 69 semanas, pois tinha outro aprisco para conduzir!

Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor (Jo.10:16).

Referia-se à Igreja! Este é o Projeto de Deus! A pergunta que não quer calar: quando o Senhor acionará novamente o Seu cronômetro profético, i.e., quando se dará a plenitude dos gentios (gr. pleroma), da qual Paulo fala em Romanos 11:25? Quando terminará o hiato profético de dois dias da Igreja? Este ponto precisa ser muito bem determinado, e não me parece ser que tal plenitude dos gentios ocorra no Dia do Senhor! Percebam que os últimos sete anos dizem respeito ao povo de Israel! Israel terá seu próprio Pentecoste, o que já aconteceu com a Igreja há dois milênios passados aproximadamente! A última semana de Daniel nada tem a ver com a Igreja, consequentemente, ela deverá ser retirada do cenário das Setenta Semanas de Daniel, pois a profecia diz respeito aos judeus! Para que a profecia se cumpra, é necessário que os propósitos de Cristo com a Igreja sejam findos! E a única forma de garantir a ausência da Igreja neste pano de fundo e caracterizar o início de uma nova dispensação (de sete anos) é o Arrebatamento da Igreja no início desta última e 70ª. semana, ou seja, antes da grande tribulação! Arrebatar a Igreja no início da septuagésima semana de Daniel é o mesmo que dizer que a Igreja será arrebatada antes da grande tribulação!


A FESTA DE TABERNÁCULOS


A festa dos tabernáculos celebrarás por sete dias, quando tiveres colhido da tua eira e do teu lagar (Dt.16:13).

Também chamada de festa da Colheita, era a última das festas anuais. Conhecida pelos judeus como Sucot, plural de sucá, palavra hebraica que traduz cabanas ou abrigos temporários, era celebrada do 15° ao 21° dia sétimo mês (Lv.23:33-44; Nm.29:12-39; Dt.16:13), no final da estação agrícola, quando todos os produtos do ano eram colhidos! Durante sete dias celebrava-se o holocausto diário, além da oferta pela expiação do pecado. Durante a celebração dessa festa, o povo habitava, temporariamente, em tendas feitas de ramos. A palavra tabernáculos usada para esta festa é sinônimo de cabanas e nada tem a ver com a expressão tabernáculo (hb. mishkan), como Casa de Deus.


Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias. Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis. Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis. São estas as festas fixas do SENHOR, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio, além dos sábados do SENHOR, e das vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao SENHOR. Porém, aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido os produtos da terra, celebrareis a festa do SENHOR, por sete dias; ao primeiro dia e também ao oitavo, haverá descanso solene. No primeiro dia, tomareis para vós outros frutos de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e, por sete dias, vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus. Celebrareis esta como festa ao SENHOR, por sete dias cada ano; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações; no mês sétimo, a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas de ramos; todos os naturais de Israel habitarão em tendas, para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. Assim, declarou Moisés as festas fixas do SENHOR aos filhos de Israel (Lv.23:33-44).


Numa visão geral deste cenário, observamos que: (1) o primeiro dia da festa é um dia de santa convocação [o que aponta para o som da trombeta de Deus, de 1Ts.4:16. A palavra hebraica mikrá significa um chamado para reunião, uma convocação]; (2) durante sete dias são oferecidas ofertas ao Senhor [cada dia corresponde a um ano. Essa relação é bíblica, conforme Nm.14:34 e Ez.4:7]; (3) há uma santa convocação no oitavo dia [uma outra mikrá acontecerá neste dia. A Igreja será reunida no céu, quando o Senhor virá com os Seus santos]; (4) a assembleia é solene [o hebraico atsereth traduz uma reunião santa e festiva]; (5) todos os frutos da terra são colhidos [a Igreja é a lavoura de Deus, cf.1Co.3:9. O lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra (Tg.5:7). Nós somos estes frutos!]; (6) no primeiro e no oitavos dias haverá descanso solene [são dias de festa, que apontam para o arrebatamento da igreja e para o Dia do Senhor. Ambos são Shabat Hagadol]; (7) No primeiro dia, tomareis para vós outros frutos de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras [nós, a Igreja, somos os frutos das árvores frondosas]; (8) nos alegraremos perante Deus por sete dias [a Igreja não vai se alegrar com o Senhor em meio à grande tribulação! Ela vai se alegrar em meio às bodas e ao recebimento de galardões]; (9) por sete dias o povo habitaria em sucot (cabanas) [a Igreja, após o Arrebatamento, estará em abrigos temporários. No oitavo dia, virá o Senhor meu Deus e todos os santos com ele (Zc.14:5; 1Ts.3:13). De acordo com Jo.7:37, este é o último dia, o grande dia da festa (hb. Simchat Torá)!]; (10) E esses são os abrigos provisórios depois que o povo saiu da terra do Egito [ou seja, depois que a Igreja foi retirada do mundo].


Ora, estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos (Jo.7:2). Respondendo aos seus irmãos que haviam-Lhe sugerido ir a Jerusalém para a festa dos Tabernáculos, Jesus disse: Subi vós à festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo (Jo.7:8). Ocorre que Jesus foi a Jerusalém para a festa! Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também a Jerusalém, não publicamente, mas como em secreto. (Jo.7:10).


A passagem de Jo.7:8 tratava de uma exultação do Espírito do Senhor, de significação mais profunda! Uma outra festa estava no coração de Jesus! Subi vós é um convite do Senhor, o mais nobre e honroso que um homem pode receber em vida. Eu não subo ainda expressa a certeza de que o tempo desta festa ainda não era chegado. Antes do vinho a ser bebido no Reino de Deus (Lc.22:18), haveria de ser sorvido um cálice bem amargo (Lc.22:42)! A cruz estava no caminho! Subi vós indicava, não um caminho para Jerusalém terrena, mas para a Jerusalém celestial! É lá que, literalmente, o Corpo se unirá ao Cabeça; que o Noivo receberá sua Noiva, comprometida desde os tempos eternos para as Bodas do Cordeiro (Ap.19:7); é nesta festa que vamos receber nossos galardões; que a Igreja é guardada da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro (Ap.3:10), enquanto os que habitam sobre a terra serão postos à prova durante a grande tribulação.


COMO SE DARIA ESTA SANTA CONVOCAÇÃO?

Trombeta (de chifre de carneiro) é a tradução da palavra hebraica shofar. O shofar sempre foi tradicionalmente um elemento usado para chamar os soldados à forma, e sinal para o combate. Soava também para cessar o avanço, ordenava retiradas, dava sinal de alarme em casos de perigo, anunciava um novo tempo etc. Ao som das trombetas, proclamava-se ao povo a subida do rei ao trono e o início do ano do jubileu. O toque misterioso da trombeta vai ordenar a retirada da Igreja da terra e anunciar um novo tempo! A igreja do Senhor será chamada, à semelhança da chamada de Moisés!


Também a glória do Senhor repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia, do meio da nuvem, Deus chamou a Moisés (Ex.24:16).

Agora, compare:

Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus. (1Ts.4:16). Tal passagem foi tipificada no Sinai!

Disse mais o Senhor a Moisés: Vai ao povo e santifica-os hoje e amanhã; lavem eles os seus vestidos, e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia descerá o Senhor diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai. (Ex.19:10-11).

Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu. (Ex.19:16).


Uma coisa é certa: Cristo, nossa Páscoa, foi crucificado num 14 de Nisã, tal como a data em que esta festa era comemorada; Pentecostes aconteceu em 6 de Sivan, sete semanas a partir do dia seguinte ao sábado (Yom Habikurim). E a festa dos tabernáculos (Sucot)? Seria numa data aleatória? Se você não sabe o dia do arrebatamento da Igreja, eu também não! Ninguém sabe! Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai (Mt.24:36). Mas quem poderá afirmar que o maior e mais espetacular evento da história, desde a eternidade, não se dará no 15° dia do sétimo mês do calendário bíblico (Tishri), de algum ano do calendário bíblico? E quem poderá afirmar que este ano não está próximo? O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se (2Pe.3:9).


Agora, percebam como as coisas se encaixam e se compatibilizam entre As Setenta Semanas de Daniel e a festa de Tabernáculos. O primeiro dia de Tabernáculos aponta para o dia do arrebatamento da igreja! Sete anos se passam! O último dia de Tabernáculos pode ser facilmente associado ao Dia do Senhor!

[1] As Setenta Semanas de Daniel – Um Estudo Profético – Dr. Alva J. Mc Clain.




 
 
 

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