Colheita Velha e Safra Nova
- Rubens Szczerbacki
- 23 de dez. de 2020
- 13 min de leitura
Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel. [. . .] E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, sendo eles avançados em dias. [ . . .] E eis que lhe apareceu um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do incenso. [ . . .] Disse-lhe o anjo: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, a quem darás o nome de João. [ . . .] Então, perguntou Zacarias ao anjo: Como saberei isto? Pois eu sou velho, e minha mulher, avançada em dias. Respondeu-lhe o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar-te e trazer-te estas boas-novas. Todavia, ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas venham a realizar-se; porquanto não acreditaste nas minhas palavras, as quais, a seu tempo, se cumprirão[1].
Por que Jesus disse que dentre os nascidos de mulher, não houve ninguém maior do que João, o Batista? O que ele teria feito, que atributos teria para que o Senhor tivesse feito tal afirmação? Ele não abriu o mar, não fez machado flutuar, não enfrentou gigantes nem derrubou muralhas, não curou ninguém nem ressuscitou mortos, não subiu em carros de fogo ou enfrentou profetas de Baal. Mas este é aquele de quem o profeta Isaías disse: voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, endireitai no ermo vereda a nosso Deus[2]. João foi o instrumento de Deus para anunciar que o Messias estava chegando! Não poderia haver palavra profética mais poderosa!
Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo[3].
No Antigo Testamento o nome Yochannan era conhecido e transliterado para Joanã na língua portuguesa (há 17 menções de pessoas diferentes com esse nome). Quando foram circuncidar o menino, queriam dar-lhe o nome de Zacarias, seu pai, mas Isabel interveio e disse, mesmo que a contragosto dos parentes, que seu nome seria João, transliterado do grego Iohannes para a nossa língua. Isabel estava cumprindo uma ordem de Deus trazida pessoalmente pelo anjo Gabriel. Se este fato se desse no âmbito do AT, estaríamos falando de mais um Joanã! Zacarias, mudo, pede lápis e papel e confirma: o seu nome é João! E então ele volta a falar, encantando a todos os presentes e gerando temor entre os vizinhos. O nome Yochannan era conhecido, mas até então, não revelado!
Era chegado o tempo de anunciar algo mais sublime, mais profundo, mais santo e mais espiritual do que a lei que Moisés anunciou no Sinai. Uma lei que nos livrasse da lei do pecado e da morte: A lei do Espírito da vida em Cristo[4]! Um novo pacto com base em superiores promessas. A lei foi dada por intermédio de Moisés, mas era tempo de a graça e a verdade serem anunciadas! A graça e a verdade é Cristo e Ele precisava ser manifestado a Israel!
Se houvesse estamparia na época, João teria usado uma camiseta com as inscrições: Deus é gracioso! Que mudança de conceito, de estilo de vida! Como entender a graça de Deus naquele contexto? Por que Deus determinou que o nome do filho de Zacarias e Isabel fosse João? Em hebraico, a palavra channan traduz ser gracioso, mostrar favor, ser misericordioso. Lemos em Gênesis 43:29: Levantando José os olhos, viu a Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e disse: É este o vosso irmão mais novo, de quem me falastes? E acrescentou: Deus te conceda graça [channan], meu filho.
Era impossível que as pessoas pudessem discernir naquela dispensação, o poder que estava contido na essência do nome Deus é gracioso (hb. Ja channan), isto é, Yochannan! Como entender que a própria graça é uma Pessoa, que a própria graça é Jesus! Mais do que isso: que a manifestação plena dessa graça teria como cenário uma cruz de maldição e dores terríveis que, pelo sacrifício do Filho, transformaria em herdeiros de Deus todos aqueles que pela fé O receberiam como Senhor e Salvador.
Jesus disse que o menor no reino de Deus era maior do que João[5]. João profetizou e testemunhou pessoalmente aquilo que outros apenas predisseram! Mas Jesus está afirmando que aqueles que vivem sob a graça são maiores do que aqueles que vivem sob a lei, i.e., que aqueles que nascem do espírito são maiores do que aqueles que nascem somente da carne, e que por isso faz-se necessário nascer de novo. Ele ensinou esse princípio básico para Nicodemus[6].
O menor da graça é maior que o maior da lei! Que palavra tremenda! Que afirmação para elevar o espírito de qualquer cristão!
A graça é mais nobre do que a lei! Enquanto Israel foca nas coisas que são da terra, a Igreja olha para as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus[7]! Todos aqueles que recebem o Espírito Santo quando entregam suas vidas a Cristo têm um caráter espiritual superior do que aqueles que não têm o Espírito. Estes são corpo e alma; aqueles são espírito, corpo e alma! Que fique claro: maiores porque estão em Cristo; menores porque não têm o Espírito de Cristo. Maiores porque quando passaram a crer receberam a própria natureza de Deus que lhes dá a vida eterna; menores porque a natureza do pecado que os leva à morte permanece neles. Maiores porque maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo! Por isso, o mais simples, o mais humilde, aquele que se converteu recentemente a Cristo, sendo parte de Seu Corpo, é maior do que qualquer profeta ou sábio que vive sob a lei de Moisés!
O sacerdócio levítico caducou e precisou ser substituído por outro. E este outro sacerdócio precisava ser anunciado! Lucas diz que muitos se alegrariam com o nascimento de João Batista. Com certeza, não há nada mais precioso para Deus do que proclamar Sua graça! Só a graça converteria muitos dos filhos de Israel ao Senhor Seu Deus! Não é Jesus a graça? Era chegada a hora de sermos livres e vivermos com prazer e alegria, que a lei foi e continua sendo incapaz de proporcionar para os que insistem em viver debaixo dela! Por isso, o anjo Gabriel veio para anunciar alegres novas da parte de Deus!
Sem o espírito da fé, nos transformamos em homens mudos, como Zacarias! Se você não crê, é melhor permanecer calado! Cri, por isso falei[8]!
A Graça e a Verdade são atributos de uma só Pessoa: Jesus! A lei são várias pessoas! Moisés é a lei, Josué é a lei, Davi é a lei, João é a lei! Pois todos estes morrem, já que estão sujeitos a um sacerdócio limitado e temporal. Por isso havia vinte e quatro turmas de sacerdotes, que só se juntavam nas festas ou no Shabat! Mas a graça é eterna e atemporal: uma Única Pessoa! Yeshua Hamashiach!
Por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança. Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar; este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio eterno[9].
Mesmo porque lemos no livro de Hebreus que se o sacerdócio levítico, pelo qual o povo recebeu a lei no Sinai, fosse perfeito, não haveria qualquer necessidade de Deus levantar outro! Por isso o Senhor providenciou um sacerdócio maior e perfeito, segundo a ordem de um rei de justiça e de paz – Melquisedeque – de caráter eterno, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que não teve princípio de dias nem fim de existência, feito semelhante ao Filho de Deus! O Salmo 110:4 testifica esse caráter eterno do novo sacerdócio, quando o Senhor jura e não se arrepende de dizer a respeito do Filho: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
Diante deste sacerdócio, a lei se curvou, pois é evidente a analogia quando Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, traz pão e vinho, numa prefiguração notória da Ceia, abençoa a Abraão (ainda Abrão) e bendiz a Deus por ter entregue os inimigos em suas mãos. Abrão, então, entrega a Melquisedeque o dízimo de tudo, num ato onde reconhece, pelo Espírito, alguém digno de maior honra! Sabemos que os levitas recebiam os dízimos do povo, conforme a lei, e de acordo com Números 18:26, ofereciam o dízimo dos dízimos ao Senhor, na pessoa do sumo sacerdote.
Todavia Abrão carregava Levi em sua semente! Isso significa que Levi pagou dízimos a Melquisedeque na pessoa de Abrão, aquele que tinha as promessas. Certamente, testifica-se que o inferior é abençoado pelo superior. A lei é menor, a Graça é maior; Levi é inferior, Melquisedeque é superior; Moisés é menor, Cristo é superior!
Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus, o qual é fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de Deus. Jesus, todavia, tem sido considerado digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a estabeleceu. Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas as coisas é Deus. E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que haviam de ser anunciadas; Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança[10].
Mudando-se o sacerdócio, necessariamente os conceitos espirituais mudam também! Por sua fraqueza e inutilidade - pois a lei jamais aperfeiçoou qualquer coisa - introduz-se uma esperança superior de nos achegarmos a Deus. Jesus é fiador de uma aliança superior à lei, com base em um sacerdócio eterno, imutável, perfeito.
Paulo revela em suas epístolas, especialmente em Romanos e Gálatas, o fundamento da graça, do favor imerecido, onde o arrependimento não tem mais a ver com a consciência do pecado, mas com a consciência da justiça, pois em Cristo fomos feitos justiça de Deus! Graça é a verdadeira atmosfera onde a santidade se manifesta, é o ambiente onde a fé genuína se torna eficaz, que chama à existência aquilo que não existe! E sabemos que as bênçãos de Deus não são recebidas por mérito, mas por fé!
Zacarias ficou mudo porque não creu! Mesmo porque estava na hora da lei passar o bastão! Estava na hora da lei emudecer, pois estava se tornando velha e infrutífera. O sacerdócio levítico tornou-se pesado e já não mais servia à glória de Deus. Eli e seus filhos Hofni e Finéias são um grande exemplo! Sob este sacerdócio, Icabode - foi-se a glória de Israel[11]! Ana (hb. channah = graça) orava com o coração movendo seus lábios e Eli a teve por embriagada! A lei não entende a graça! Sob o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque, Israel tem sua glória restituída!
E o que pensar quando o povo de Israel foi levado cativo para a Babilônia porque rejeitou a graça! Ora, o que é um dia de descanso, se não um dia para que Deus manifeste Sua graça? Deus havia ordenado aos filhos de Israel que, ao entrarem na terra, esta deveria guardar um Shabat ao Senhor. Seis anos o homem poderia semear, podar, colher, mas no sétimo ano, aquilo que estivesse à disposição do homem sem que ele tivesse que fazer qualquer esforço, dando descanso à terra, seria por alimento não só a ele, como aos servos e estrangeiros que estivessem em seu domínio, bem como ao gado que lhe pertence. Ou seja, com a terra em repouso, o que nascesse espontaneamente seria de todos! Isso não é a graça de Deus? Mas o que fez o povo? Obedeceu e desfrutou de tal graça? Não! O povo não deu trégua à terra, não honrou o mandamento do Senhor, de tal forma que para que a lei do ano sabático fosse cumprida, o povo teve que ser levado cativo para a Babilônia! Foram setenta anos de cativeiro! O preço da desobediência! Um ano para cada sábado não guardado. Se o homem não é capaz de cumprir um mandamento de Deus, seja por desobediência ou negligência, uma coisa é certa: com ele ou sem ele, a lei de Deus prevalecerá. Se a terra não gozou de seus sábados na presença do homem, então a lei será cumprida sem sua presença!
Então, a terra folgará nos seus sábados, todos os dias da sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; nesse tempo, a terra descansará e folgará nos seus sábados. Todos os dias da assolação descansará, porque não descansou nos vossos sábados, quando habitáveis nela[12].
Por isso tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto; tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus[13]!
Eis aqui está o vosso Deus, Jesus! Aquele que resolveu nos amar gratuitamente, não pelo nosso caráter, mas pelo Dele!
João foi o maior dentre os nascidos de mulher porque veio anunciar e revelar através de seu nome, que Deus é gracioso! E Jesus é esse Deus! Que fato tremendo o filho de um sacerdote chamar-se Deus é gracioso! É a própria lei anunciando, enaltecendo e honrando a graça! A lei não era digna, sequer, de abaixando-se, desatar a correia das sandálias da graça[14]!
E diante de tão sublime graça, cale-se toda a lei, na certeza que a graça só se manifestaria plenamente quando todo o propósito dessa lei fosse devidamente cumprido[15]! E assim foi! Na cruz!
Ninguém, pois, engane ao seu próximo; mas terás temor do teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus. E observareis os meus estatutos, e guardareis os meus juízos, e os cumprireis; assim habitareis seguros na terra. E a terra dará o seu fruto, e comereis a fartar, e nela habitareis seguros. E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? Eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita; Então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos. E no oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono; até que venha a nova colheita, comereis a velha[16].
A lei é a colheita velha! Enquanto a graça e a verdade não eram manifestadas, o povo deveria viver pela lei de Moisés! Enquanto o grão de trigo não morre, fica ele só! Este é o grão de trigo que aponta para o Pão da Vida! Enquanto o grão de trigo não morre, a lei prevalece! Se morrer, gera frutos! O maná apodrecia quando deixado para o dia seguinte[17]! O Pão da Vida é eterno!
Em Lv.25:19-22 lemos que a terra dará o seu fruto, haverá fartura (vim para que tenham vida e a tenham em abundância) e segurança (aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará).
O texto continua:
Se disserdes: Que comeremos no sétimo ano, visto que não havemos de semear, nem fazer a nossa colheita[18]?
Aqui o Senhor Se manifesta como um Deus provedor! Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto! No versículo seguinte, Ele responde: Então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, e a terra produzirá fruto bastante para os três anos. Jesus é este fruto bastante! Isso é a graça de Deus!
Pergunta: A que se referem estes três anos?
Resposta: Ao tempo do ministério de Jesus, aos últimos três anos da lei, quando o Senhor estava na terra entre os homens! O Senhor disse que enviaria a Sua bênção no sexto ano para que desse fruto por três anos! E no oitavo ano, semearíamos e comeríamos da colheita velha até o nono ano, até que a terra desse sua novidade! O sexto ano é o primeiro ano de Jesus entre os homens; o sétimo ano é o segundo ano de Jesus na terra; o oitavo ano é o terceiro ano que Ele esteve conosco! Este é o ano para semear e colher! Este é o ano da morte e ressurreição de Cristo para que profeticamente, a partir do nono ano, a terra gerasse colheita nova! Jesus é a novidade e essa nova safra é a graça! Enquanto ela não fosse anunciada, o povo deveria se alimentar da lei, da colheita velha!
A dispensação mudou! O sacerdócio mudou! Hoje, é impossível viver sob a lei, enquanto a dispensação da graça vive e gera frutos! Não é possível viver a morte, enquanto a vida prevalece! Não é possível viver um cristianismo híbrido, salpicado de respingos de um judaísmo religioso! Jesus disse que ninguém que tenha posto a mão no arado e olha para trás está apto para o reino de Deus[19]! É sim, sim; não, não!
Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Ora, se optamos em permanecer nas trevas do pecado, onde a lei é sua força, já não nos resta qualquer outro caminho que nos leve à salvação e à vida eterna!
Mandarei a minha bênção [Jesus] sobre vós! A bênção é o próprio Senhor! Na presença Dele a terra produz fruto bastante para os três anos seguintes! Por três anos Ele esteve entre os homens, em Pessoa, ao vivo e a cores! Mas não O reconheceram! Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome[20]!
No oitavo ano, a terra precisaria ser semeada para uma colheita nova. E profeticamente, no Calvário, a terra foi semeada para gerar frutos! A Páscoa foi necessária para que as primícias pudessem ser colhidas!
Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda[21].
O número oito fala de abundância e de ressurreição! A semente plantada é o próprio Senhor! Afinal, o reino de Deus não é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo, mas depois de ter crescido, faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos[22]? Ou, se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto[23]?
Pois o grão de trigo morreu! Alôoôu! O grão de trigo morreu!
Enquanto Jesus esteve com os homens, a lei prevaleceu – a lei é a colheita velha, diz respeito ao velho homem, à antiga aliança, onde jamais faltou a misericórdia de Deus! Mas, a partir do nono ano – a terra dará sua novidade, a safra será nova! Cristo sobe aos céus, mas envia o Seu Espírito! Nove são os dons do Espírito! Nove, são as bem-aventuranças! Nove está ligado à produção de frutos.
A partir do nono ano, Deus tem um novo concerto firmado por melhores promessas, uma nova lei - a lei do Espírito da vida em Cristo, onde as coisas velhas (a lei) são passadas e tudo se faz novo (a graça)! Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo[24].
Agora é constituída uma nova relação entre Deus e o homem!
A colheita nova é a Graça! As bênçãos de Deus em Cristo prefiguram a nova safra!
E a Sua graça nos basta!
[1] Lc.1:5-20 [2] Mt.3:3 [3] Lc.3:16 [4] Rm.8:2 [5] Lc.7:28 [6] Jo.3:1-21 [7] Sl.110:1 [8] 2Co.4:13 [9] Hb.7:22-24 [10] Hb.3:1-6 [11] 1Sm.4:22 [12] Lv.26:34 [13] Is.40:9 [14] Mc.1:7 [15] Mt.5:17 [16] Lv.25:17-22 [17] Com exceção do sexto dia. [18] Lv.25:20 [19] Lc.9:62 [20] Jo.1:12 [21] 1Co.15:22-23 [22] Mt.13:31 [23] Jo.12:24 [24] 2Co.5:17

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