Judeus e gentios, eleitos e predestinados?
- Rubens Szczerbacki
- 27 de nov. de 2020
- 12 min de leitura
Deus não tem obrigação de responder ao homem pelo que faz ou decide. No entanto, pode-se confiar que Ele age de modo coerente com Seus atributos e Seu caráter, revelados em Cristo. Por que, então, questionar Sua soberania? Ele é o Oleiro, e como tal, tem o poder de fazer vasos para plantas, utensílios robustos, jarros frágeis, redondos, longos, para flores ou plantas ornamentais, peças decorativas, vasos de misericórdia para honra ou de ira para desonra! Deus propôs que o mundo conhecesse os dois produtos desta olaria celestial: a Sua ira contra o pecado e as riquezas de Sua glória.
Lemos na carta do apóstolo Paulo Aos Romanos que Deus tem suportado estes vasos de ira com muita longanimidade. O mundo antigo do Dilúvio, Faraó, Sodoma e Gomorra, são alguns exemplos bíblicos. Todos estes desprezaram a glória e a graça de Deus. No entanto, os vasos de honra recebem misericórdia, compaixão, perdão e graça, não por quaisquer méritos, não por seus próprios esforços ou por serem mais sábios, mas porque aprouve a Deus elegê-los para neles revelar Sua graça e as riquezas de Sua glória.
Para ilustrar um pequeno comentário de Romanos 9:22-23, texto tão controverso no meio da Igreja, separei algumas versões, transcritas a seguir:
NVI - E se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com grande paciência os vasos de sua ira, preparados para destruição? Que dizer, se ele fez isto para tornar conhecidas as riquezas de sua glória aos vasos de sua misericórdia, que preparou de antemão para glória.
NVT - Da mesma forma, Deus tem o direito de mostrar sua ira e seu poder, suportando com muita paciência aqueles que são objeto de sua ira, preparados para a destruição. Ele age desse modo para que as riquezas de sua glória brilhem com esplendor ainda maior sobre aqueles dos quais ele tem misericórdia, aqueles que ele preparou previamente para a glória.
A MENSAGEM[1] – Calma! Quem você pensa que é para argumentar com Deus? Por algum instante você achou que algum de nós sabe o bastante para questioná-lo? O vaso não se dirige aos dedos que o moldaram, dizendo: “Por que você me deu essa forma?”. Não é óbvio que o oleiro tem todo o direito de transformar um pedaço de argila num vaso de flores e outro numa panela de cozinhar feijão? Se Deus precisa de um pote especial para sua ira e outro para sua bondade gloriosa, não estará ele certo? O mesmo ele fez com os judeus, mas também acontece com outros povos.
NTLH - E foi isso o que Deus fez. Ele quis mostrar a sua ira e tornar bem-conhecido o seu poder. Assim suportou com muita paciência os que mereciam o castigo e que iam ser destruídos. Ele quis também mostrar como é grande a sua glória, que ele derramou sobre nós, que somos aqueles de quem ele teve pena e a quem ele já havia preparado para receberem a sua glória.
KJA – Mas o que tens a dizer se Deus suportou com muita longanimidade os vasos da ira, preparados para a destruição, porque desejava manifestar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, a fim de que fossem conhecidas as riquezas da sua glória para com os vasos de sua misericórdia, que preparou com grande antecedência para a glória.
John Stott[2] escreveu o texto abaixo em seu livro A Mensagem de Romanos:
Deus se revela tal com ele é. O apóstolo continua demonstrando que a liberdade que Deus tem de compadecer-se de uns e endurecer a outros é plenamente compatível com a sua justiça. O peso de sua teodiceia[3] consiste em que nós devamos permitir que Deus seja Deus, não apenas renunciando a toda e qualquer pretensão de desafiá-lo e resistir a Ele, mas também reconhecendo que todos os Seus atos, sem exceção, estão em plena harmonia com Sua natureza. Pois Deus sempre foi e sempre será coerente em tudo o que faz e jamais irá se contradizer. Ele está determinado a ser Ele mesmo e pretende ser visto tal como Ele é. Os versículos em questão, mutuamente paralelos, expressam claramente esse tema. Há algo comum aos dois versículos, que é a expressão tornar conhecido. O verso 22 fala sobre a revelação da ira e do poder de Deus em relação aos vasos da sua ira, enquanto no versículo 23 Deus revela as riquezas da sua glória aos vasos de misericórdia. [ . . .] Paulo deixa implícito que, se Deus age de perfeito acordo com Sua ira e Sua misericórdia, não se pode fazer objeção alguma. [ . . .] Ao falar de Deus, o apóstolo diz que ele suportou com grande paciência os vasos de sua ira, ao invés de descarregar imediatamente essa ira sobre os malfeitores. A implicação parece ser que Sua longanimidade em retardar a hora do julgamento final, além de manter aberta a porta da oportunidade por mais tempo, também fará com que o derramamento de Sua ira seja ainda mais terrível.[ . . .]Outra diferença é que, embora Paulo se refira aos objetos ou vasos da misericórdia de Deus como tendo sido preparados de antemão para a glória, ele descreve os objetos ou vasos da ira de Deus simplesmente como preparados para destruição, prontos e maduros para isso, sem indicar, contudo, o agente responsável por tal preparação. Deus certamente nunca preparou ninguém para destruição; não seria o caso que estes, em sua própria opção por praticar o mal, tenham preparado a si mesmos para tal[4]?
Martyn Lloyd-Jones, teólogo protestante de origem galesa (1899-1981) afirmava que há muita discussão quanto à relação exata entre os versículos 22 e 23. Ele questionava se são duas declarações distintas, mas paralelas, ou se são duas partes de uma só declaração; ou seja, se Paulo estaria dizendo que, de um lado Deus faz algo na manifestação da Sua ira, e que faz outra coisa na manifestação da Sua misericórdia, ou será o versículo 23 uma explicação do versículo 22, i.e., que Deus suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição a fim de que desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para a glória já dantes preparou?
Entendo a afirmação de Paulo nos versículos 22 e 23 como uma forma de enfatizar a justiça de Deus, que ele mesmo provoca, a respeito do propósito de Deus, segundo a eleição, referindo-se a Jacó e Esaú, quando foi dito que o maior serviria o menor: Amei a Jacó, e aborreci a Esaú[5]. Os gêmeos nem sequer tinham nascido! Isso, para mostrar que as escolhas de Deus não dependem das obras dos homens, mas de Sua soberania! Mesmo antes, em Romanos 9:6, Paulo explica que a Palavra de Deus não havia falhado a respeito de Israel, pois nem todos os que são de Israel são israelitas, nem por serem descendência de Abraão são todos filhos. Deus é Deus! Não falha e é soberano! Todavia, o homem aponta o dedo para Deus, julgando-O e questionando-O de forma arrogante e atrevida, como se Nele pudesse haver falha ou injustiça! O apóstolo Paulo trata logo de fazer sua pergunta retórica: O que diremos nós, homens, a respeito da decisão de Deus de amar a Jacó e odiar Esaú? Não deveria Ele ter amado a ambos com o mesmo amor, ainda mais, tratando-se de gêmeos? Que justiça é essa? Paulo sabia que os homens consideravam tal decisão de Deus como sendo injusta! Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma[6]!
Armemos, pois, o tabernáculo do juízo para que Deus nos explique! Tome alguém o martelo da justiça para dar início à sessão! E que o acusado levante-se diante do juiz! É certo que isso beira ao ridículo! E Paulo justifica a opção de Deus com base em Êxodo 33:16-19, ratificando que Suas escolhas dependem tão somente daquele de quem Ele se compadece!
Disse o SENHOR a Moisés: Farei também isto que disseste; porque achaste graça aos meus olhos, e eu te conheço pelo teu nome. Então, ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. Respondeu-lhe: Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do SENHOR; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer.
Mas, por que eu e não ele? Por que aquele e não o outro? Quais os critérios de Deus para ser compassivo e misericordioso com uns e não com outros? Não tenho a menor ideia! Ele se compadece de quem quer e a quem quer endurece, como fez com Faraó! Digamos que Faraó seria um vaso da ira preparado para a perdição, pois quantas não foram as chances que lhe foram dadas - até que a medida da iniquidade dos amorreus enchesse[7]?
Vamos insistir em replicar as atitudes de Deus em meio à soberba e prepotência? Temos a pretensão de sermos advogados de acusação e a inquiri-Lo? Ousamos encostá-Lo à parede e perguntar por que Ele age assim ou nos fez assado ou deixou de ser justo, segundo aquilo que entendemos como justiça? Bem, se soubermos responder onde estávamos quando Ele lançava os fundamentos da terra ou quem encerrou o mar com portas ou de que forma estão fundadas as bases do planeta ou se conhecemos as sombras das portas da morte, conforme seu diálogo com Jó[8], tudo bem! Do contrário, será mais sábio e mais prudente nos humilharmos diante de Sua presença e de Suas decisões soberanas, reconhecer que somos os vasos e que Ele é o Oleiro. E que sendo Oleiro, tem o poder de fazer do barro, que somos nós, humanos, vasos de qualquer qualidade, segundo o desejo de Sua vontade!
Tentando entender o apóstolo Paulo: se você pretende moldar Deus à sua imagem e semelhança e ensiná-Lo a ser justo, sugerindo que Ele deveria amar a Jacó e a Esaú da mesma forma, prepare-se para ficar mais escandalizado ainda! O que você me diz se Deus, tendo o propósito de manifestar a Sua ira e fazer com que conhecessem o Seu Poder, suportou com muita longanimidade os vasos da ira, preparados para a perdição com um objetivo: fazer notória a diferença entre estes vasos da ira e os vasos de misericórdia, que desde a eternidade passada preparou com base nas riquezas de Sua glória? Tudo isso com um fim único: Sua própria glória! Mais do que isso: dividir Sua glória com a Igreja! Sem Cristo, Deus diz: Eu sou o Senhor, este é o meu Nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem[9] ou como registrado em Isaías 48:11: Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória, não a dou a outrem. Todavia no contexto de João 17:22, Jesus diz para o Pai: Eu lhes dei [à Igreja] a glória que tu me deste, para que sejam um, como nós somos um!
Em outras palavras, Paulo lembrava que os atos de justiça do homem sem Cristo são como o trapo de imundície[10], mas que em Deus não há injustiça! Ah, mas uns são vasos de ira preparados para a perdição e outros, vasos de misericórdia preparados para a glória! Que justiça é essa?
Essa narrativa expõe a doutrina da predestinação. Vasos de ira e vasos de misericórdia (Karl Barth[11] chamava de vasos de graça).
Como a palavra preparar ocorre na maior parte das traduções para a língua portuguesa, isso traz tremenda confusão bíblica e um caminho teológico muito perigoso. No versículo 22, os vasos de ira são preparados para a perdição. O grego katartizo traduz preparar. No versículo 23, lemos vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão. O grego proeitomazo significa preparado antes, aprontar-se de antemão. Os significados das expressões são nitidamente diferentes!
Paulo parece insinuar que a porção dos ímpios já lhes foi designada mesmo antes do nascimento. Calvino pensava dessa forma. E aí está um dos entraves que gera discussão sobre eleição e predestinação.
Mas, a respeito dos vasos de ira, Paulo afirma que eles são simplesmente vasos preparados para destruição. Não diz que Deus os preparou para tal! Não há qualquer operação ou atividade de Deus nos vasos de ira! Por outro lado, quando se refere aos vasos de misericórdia, diz que Deus para a glória, já dantes preparou! Creio que aqui estão inclusas as diferenças entre katartizo e proeitomazo. No texto de Efésios 2:10, lemos: Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Aqui encontramos a mesma expressão proeitomazo. Positivamente, em proeitomazo, há uma ação de Deus!
A propósito, aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou[12].
A expressão katartizo tem vários significados: ela traduz aperfeiçoar, no sentido ético (Mt.21:16; 2Co.13:11; Hb.13:21; 1Pe.5:10); reparar, consertar ou corrigir (Mt.4:21; Gl.6:1; 1Ts.3:10); unir (1Co.1:10); instruir (Lc.6:40). Todavia, Hb.11:3 e 10:5 parecem ter o mesmo significado de Rm.9:22, onde katartizo pode ser facilmente substituído por formados, feitos, criados ou moldados. Alguns preferiram traduzir como maduros e prontos ou apropriados para a perdição. Dessa forma, é certo que Paulo estava escrevendo vasos de ira formados, apropriados, prontos ou maduros para a perdição. A questão continua sendo: por quem?
Ninguém é tratado de maneira injusta por Deus! Todos pecaram e destituídos estão de Sua glória[13]! O que isso quer dizer? Quer dizer que todos foram feitos e estavam apropriados para serem vasos da ira! Todos pecaram! Em Adão, todos morrem[14]! A morte era o único galardão disponível! E Deus não dividiria Sua glória com vasos preparados para perdição!
E então, esse Deus injusto, em Sua soberania, resolve predestinar alguns para manifestar a Sua glória! Ah, você não concorda que Ele possa ter escolhido alguns Nele antes da fundação do mundo, para serem santos e irrepreensíveis diante Dele, e que em amor os tenha predestinado para Si mesmo, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo beneplácito de Sua vontade, para louvor da glória de Sua graça, que Ele concedeu gratuitamente no Amado[15]? Você não acha justo da parte de Deus que alguns tenham sido feitos herança, predestinados segundo o Seu propósito, que faz todas as coisas conforme o conselho da Sua vontade[16]? Bem, é o que está escrito na Bíblia!
Deus é paciente, longânimo. Paulo se refere explicitamente àqueles que não foram escolhidos por Deus para a salvação, mas para levar a efeito a justa punição por seus pecados. Assim, Deus os deixa no pecado que eles próprios escolheram, como que assumindo uma posição de estarem prontos para a perdição.
Todos pecaram! E sabemos que o salário do pecado é a morte! Deus poderia ter parado por aqui! Estaria sendo justo! Mas Ele nos ensina uma justiça com base no sacrifício do Seu próprio Filho, esmagado em um madeiro, a fim de que todos aqueles que Nele cressem recebessem a salvação! Assim, uns recebem a graça de Deus, o dom gratuito que é a vida eterna. São os vasos de misericórdia abraçados pela graça de Cristo, pela compaixão de Deus, que age como Lhe apraz. Estes são os predestinados para a salvação. Certamente Ele justificou e levou o pecado de muitos[17]! Não depende de obras, mas da Sua graça de eleição livre! Amou a Jacó, e aborreceu a Esaú! Por que? Continuo não tendo a menor ideia!
Como questionar as leis e os critérios de Deus que Ele criou para Sua própria glória? Sei dizer, sim, que somente nos chegamos a Cristo por absoluta concessão do Pai[18]! Aqui, não há qualquer arbítrio da parte do homem! Sei dizer, sim, que para que ninguém em lugar algum no universo ou época na história pudesse pensar que Deus fosse injusto ou tivesse falhado, Ele enviou o próprio Filho à cruz para morrer e Se fazer pecado em nosso lugar, a fim de nos mostrar o significado de Justiça, dando Sua vida em resgate de muitos!
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus[19].
Não há uma predestinação para os vasos de ira, enquanto ela é certa para os vasos de misericórdia! Para estes, Deus moldou com graça; para aqueles, Deus nada fez, apenas suportou com longanimidade! Há injustiça, pois, da parte de Deus?
Quem são os vasos de misericórdia?
Somos nós [a Igreja], a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. Assim como também diz em Oséias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo. Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, cabalmente e em breve; como Isaías já disse: Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência, ter-nos-íamos tornado como Sodoma e semelhantes a Gomorra. Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé; e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo [Jesus Cristo], e aquele que nela crê não será confundido[20].
C.H.Mackintosh, pastor irlandês que viveu no século 19, chamava atenção para o seguinte: Na passagem de Mt.25:34-41, quando o Rei se dirige aos que estão à Sua direita, diz-lhes: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porém, aos que estão à Sua esquerda, diz: Apartai-vos de mim, malditos. Não diz: malditos de meu Pai! E acrescenta: para o fogo eterno preparado, não para vós, mas para o diabo e seus anjos. Então, fica claro que Deus preparou, predestinou um reino de glória e vasos de misericórdia para herdarem esse reino, mas não preparou o fogo eterno para o homem, e sim, para o diabo e seus demônios! Nem tampouco Deus preparou os vasos de ira, mas eles mesmos se prepararam para isso! A Palavra estabelece claramente a eleição como nos avisa contra a condenação. No céu todos darão graças a Deus por isso, e todos aqueles que se acharem no inferno vão entender que estão ali por culpa exclusiva deles mesmos!
Os eleitos e predestinados são tão pecadores quanto os vasos de ira, todavia são os beneficiários da graça de Deus. Os outros são os vasos de Sua ira. Estes ficaram com o castigo que merecem. Aqueles receberam a graça que não merecem! Tudo isso faz parte do juízo de Deus exposto na cruz de Cristo! Essa é a Sua justiça!
[1] A MENSAGEM – Esta versão da Bíblia tem o objetivo de levar as pessoas que perderam há muito o interesse pelas Escrituras a ler a Palavra. Criado por Eugene Peterson, pastor presbiteriano, professor, teólogo, escritor e poeta, nascido em 1932. [2] Pastor e teólogo anglicano britânico (1921-2011). [3] Termo usado para referir-se às tentativas de justificar os caminhos de Deus com os homens. Uma teodiceia bem-sucedida resolve o problema do mal para um sistema teológico, e demonstra que Deus é Todo-Poderoso e justo, a despeito da existência do mal. [4]A Mensagem de Romanos – John Stott[4] – ABU Editora – páginas 328-330 [5] Rm.9:11-13 [6] Rm.9:14 [7] Gn.15:16 [8] Jó.38 [9] Is.42:8-a [10] Is.64:6 [11] Teólogo reformado suíço (1886-1968). [12] Rm.8:30 [13] Rm.3:23 [14] 1Co.15:22-a [15] Ef.1:4-6 [16] Ef.1:11 [17] Is.53:11-12; Mt.20:28 [18] Jo.6:65 [19] 2Co.5:21 [20] Rm.9:24-33

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