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Quem, Senhor, subirá ao Céu?

  • Foto do escritor: Rubens Szczerbacki
    Rubens Szczerbacki
  • 28 de mai. de 2021
  • 23 min de leitura

Quem vai morar no monte do Senhor? O salmo 15:2-5 diz que aquele que vive com integridade, e pratica a justiça, e de coração fala a verdade; aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo; aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado, mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda. Aquele que não empresta o seu dinheiro a juros, nem recebe subornos contra o inocente; quem faz isto nunca será abalado. Já em 2Pe.1:5-10 lemos que aquele que diligentemente foge da corrupção, que pela concupiscência há no mundo, procurando cada vez fazer mais firme tal vocação, acrescentando e aumentando cada vez mais a virtude à fé; o conhecimento à virtude; o domínio próprio ao conhecimento; a perseverança ao domínio próprio; a fidelidade a Deus à perseverança; o amor fraternal à fidelidade a Deus; e o amor de Deus ao amor fraternal, quem faz isto nunca jamais tropeçará. Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe.1:11).

O que Deus espera de nós? A princípio, fé. Mas percebe-se que há algo além da fé para nos permitir habitar no tabernáculo do Senhor! O texto de 2 Pedro 1 diz que é uma soma de fatores que possibilitam roleta livre no céu: é fé + virtude + conhecimento + domínio próprio + perseverança + fidelidade + fraternidade + amor. Fé é uma das parcelas desta soma!

Desde o Antigo Testamento, o Senhor manifestava a distinção entre alguém que matava propositadamente e alguém que o fazia sem intenção, como descrito em Dt.19:4-6 (Este é o caso tocante ao homicida que nelas se acolher, para que viva: aquele que, sem o querer, ferir o seu próximo, a quem não aborrecia dantes. Assim, aquele que entrar com o seu próximo no bosque, para cortar lenha, e, manejando com impulso o machado para cortar a árvore, o ferro saltar do cabo e atingir o seu próximo, e este morrer, o tal se acolherá em uma destas cidades e viverá; para que o vingador do sangue não persiga o homicida, quando se lhe enfurecer o coração, e o alcance, por ser comprido o caminho, e lhe tire a vida, porque não é culpado de morte, pois não o aborrecia dantes). Já em Nm.35:31 lemos: Não aceitareis resgate pela vida do homicida que é culpado de morte; antes, será ele morto.


Registrem tal diferença, pois vamos precisar deste conceito mais à frente. Meu foco está em dois pontos que definem a salvação do homem: justificação e santificação.

Em primeiro lugar precisamos entender a fé que nos leva à salvação: a justificação. Em suma, Deus nos perdoa e aceita os pecadores que creem (Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados – At.10:43). A justificação define o cristianismo como uma religião de graça e fé, embora eu não entenda exatamente o cristianismo como religião. É muito mais um modelo de vida. E somente pela fé o pecador toma posse das bênçãos da justificação. Justificação demonstra a justiça de Deus ao condenar e castigar o pecado, bem como Sua misericórdia, ao perdoar e aceitar pecadores. Justificação é, sobretudo, um ato de graça em favor do crente, um favor de Deus para alguém que não merecia.


O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida (Rm.5:16-18).


Por um lado eu entendo que Efésios 2:1-6, ensina que éramos filhos do diabo, i.e., a nossa natureza era plenamente envolvida em pecado. Se tal natureza não fosse desfeita ou tornada inoperante em nós, poderíamos ficar zerados diante de Deus e voltarmos a pecar no dia seguinte! Assim, Cristo fez o trabalho perfeito, aniquilando nossa natureza pecaminosa, desfazendo o corpo do pecado para não sermos mais escravos do pecado (sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado fosse desfeito, e não sirvamos o pecado como escravos – Rm.6:6). Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça (Rm.6:14). Pois fomos crucificados com Cristo (Rm.6:6); sepultados com Ele (Rm.6:4; Cl.2:12); ressuscitados com Ele (Rm.6:5; Cl.3:1; Ef.2:6); e agora com Ele habitamos nos lugares celestiais (Ef.2:6).

Poderíamos concluir agora que aquele que crê, que nasceu novamente por ter recebido a própria natureza de Deus, que teve restituído seu homem espiritual, e que passou a ser santuário do Espírito (1Co.3:16), tem o acesso livre ao céu! Ele está salvo! Ele foi selado pelo Espírito e passou a ser filho, justo, santo, possessão peculiar do Senhor, parte integrante de uma nação santa, de um sacerdócio real, do Corpo de Cristo! Ou não? E se não, por que não? Assim, acessar o céu já não tem nada a ver com pecados, esforços pessoais ou atos! Ele foi justificado, está salvo! O Espírito habita nele, embora conheçamos o verso que nos exorta a não extinguir o Espírito (1Ts.5:19)! Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências (Rm.6:12). Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados (Hb.10:26). Somos libertos do pecado para que a partir de uma nova natureza vivamos uma vida santa (Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna – Rm.6:22).


Percebo, no entanto, que a partir da carta de Paulo aos Romanos até o terceiro capítulo de Apocalipse, há uma série de observações e exortações no Novo Testamento que incluem a questão de desenvolver e não negligenciar tão poderosa salvação (Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? – Hb.2:3). E isso aponta diretamente para a santificação. Os evangelhos falam mais de justificação. É Cristo sendo apresentado. Mas as epístolas, especialmente as paulinas, manifestam a Pessoa do Espírito Santo, e aquilo que Ele espera de nós até o dia de Cristo! O que é santificação? É o ato de tornar santo. A justificação e a santificação não são separadas (Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus – 1Co.6:11). Muitos perguntavam se os justos com base na fé podiam continuar a pecar com impunidade. Paulo retrucou que a fé em Cristo une o convertido a Cristo, que ele está morto para o pecado! E afinal, graça não é licença para pecar! O homem velho é sepultado e um novo homem ressuscita para uma vida nova (2Co.5:17). Naturalmente, o crente que foi perdoado tem ou deveria ter força ou arbítrio de fazer o bem, de querer agradar a Deus. O novo homem é entregue ao serviço da justiça numa submissão a Deus que resulta na santificação. Dessa forma, a santificação é a fé justificadora em operação. Na justificação somos absolvidos; na santificação, Deus cumpre Sua vontade em nós no caminhar da vida cristã. Assim, seguimos crescendo de fé em fé, de glória em glória. Santidade seria, então, fruto da graça de Deus!


No entanto, mesmo sendo santuários do Espírito, tropeçamos. E embora a Palavra de Deus não tenha tom de ameaça, as exortações a vivermos uma vida santa não parecem, a meu ver, depender exclusivamente de Deus. Estamos inseridos neste processo iniciado com a justificação. Não somos mais pecadores, mas santos. E mesmo sendo santos, pecamos! Parece um contrassenso, e embora vivamos num tabernáculo passível de cometer erros, esse pecado não tem mais poder para exigir nada de nós, pois esta não é mais a nossa natureza! Mas, então, o que fazer com o pecado cometido, se o Espírito habita em nós? Quais suas consequências? Embora leiamos em Filipenses 1:6: tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo, também encontramos o próprio apóstolo Paulo escrevendo assim para os filipenses (Fp.3:12-15): Não que já a tenha alcançado [a ressurreição dos mortos] ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Ou seja, usando a analogia de um velocista para descrever o crescimento espiritual, o texto mostra que Paulo buscava a santificação com todas as suas forças, como se estivesse numa olimpíada, a fim de alcançar sua medalha! O prêmio virá quando formos chamados por Cristo no céu! Paulo escreve aos coríntios:

Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele. Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado (1Co.9:23-27).

E o projeto de Paulo, recado para nós, crentes, santos por natureza, mas passíveis de tropeçar era: pecou? Não se debruce sobre pecados e falhas que ficaram no passado, pois isso vai te debilitar no presente: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! Mas tudo vai depender de sua atitude ao tropeçar: o pecado cometido foi voluntário ou involuntário? Você tem ouvido o Espírito falar contigo (se é que o Espírito habita em você)? Mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (Rm.8:9)!

Isso tudo ao som do mar e à luz do céu profundo de Deus, que nos exorta a sermos santos porque Ele é santo (1Pe.1:16). Levítico 20:7 é mais enfático ainda: Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus. Mais ainda em Lv.20:26: Ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus. Ou nas palavras de Jesus registradas em Mt.5:48: Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai que está nos céus. Tais exortações são imperativas, são ordenanças de Deus aos justificados e, consequentemente, dependem também de uma ação do crente, desde que ele esteja sensível e atento à voz do Espírito! É um processo onde uma parceria entre Pai e filho está envolvida. Não é para o Senhor dizer: sede santos, e você, então, logo responde: sim, Senhor, santifica minha vida! Não faz sentido devolver a bola de bate-pronto para Ele! Existe uma única forma de buscar e tentar alcançar a santidade e a perfeição que Deus nos pede: se expor a um combo espiritual que se inicia na exposição plena à Sua Palavra! A Palavra nos santifica! [Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo.17:17)]; à Palavra, unimos a fé [Para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim [Jesus] (At.26:18)]; à fé, somamos a oração [pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado (1Tm.4:4-5)]. Tudo aquilo que nos expõe ao Santo dos Santos nos santifica! A adoração a Deus nos santifica! E do Seu interior fluirão rios de água viva (Jo.7:38)!


Somos chamados por Cristo de irmãos, pois tanto Ele que nos santificou, quanto nós - por Ele santificados - temos a mesma origem: Deus! (Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles. Pois, tanto o que santifica, como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: A meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação. E outra vez: Eu porei nele a minha confiança. E ainda: Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu - Hb.2:10-13). Fomos eleitos para sermos santos (assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele - Ef.1:4)!


É possível discernir pela Palavra que existe um pacto implícito que leva o homem ao céu: Deus justifica o homem, mas este se santifica com auxílio do Espírito! Vou continuar me perguntando se santificação é fruto da graça caindo em nós ou fruto de nossas decisões e esforços. Creio que ambos. A mesma oração de Paulo para que o Deus de paz nos santifique completamente, exorta que o nosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts.5:23), assim como lemos: Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição (1Ts.4:3). Sim, para hagiasmos; não, para porneia! Ação conjunta! E qualquer que seja a forma de pensar, uma coisa sei: que não podemos perder o foco no sacrifício de Cristo! As dores e os horrores que Ele sofreu na cruz, fazendo-Se maldição e pecado em nosso lugar, foram vividos em Sua carne para que você e eu não tenhamos que passar a eternidade no inferno, e sim, no céu, via justificação e santificação, tendo como pilares a graça e a fé. E aqui penso que há um peso maior quando lemos: Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo (1Co.6:18). A expressão grega porneia! Não estou propondo fazer qualquer lista de pecadinhos e pecadões, mas o pecado contra o próprio corpo parece ter uma relação direta com os sofrimentos do corpo de Cristo na cruz! Paulo não chamaria a atenção desse fato, ressaltando a diferença entre pecado contra o próprio corpo e pecado fora do corpo, se não fosse importante atentarmos.

Bem, de qualquer forma, agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm.8:1). Mas, estamos em Cristo? O que significa exatamente estar em Cristo? Romanos 8:10 diz que se Cristo está em vós, o corpo na verdade está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2Co.5:17). Natureza de Deus, o Espírito habitando em nós e tal, mas é inevitável que venham os tropeços! Assim, considerando que o Espírito habita em nós, não estamos mais na carne, mas no Espírito.


O texto de Hebreus 12:14 precisa ser meditado profundamente. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Embora saibamos que toda exegese bíblica implica em análise contextual, mesmo que você inclua o versículo seguinte (vs.15) para analisar o contexto (atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados), o recado está dado com foco na santificação: sem a qual ninguém verá o Senhor! Sem teologia!


A grande questão é a postura que devemos ter após passarmos pela experiência da justificação. Não se trata de legalismos ou terrores atirados do céu sobre nossas cabeças, impondo medo e pavor. Mas devo eu, justificado, uma vez ouvindo a voz do Espírito Santo para não reter perdão, permanecer com ressentimentos e raiz de amargura? Vamos falar de coisas mais pesadas, aqueles pecados que excitam os mais fervorosos acusadores, tipo, alguém que cometeu adultério, quando o inferno esbugalha os olhos, crendo que mais uma alma será abocanhada. Conheço histórias reais, tanto de irmãos que reconheceram que tropeçaram, se arrependeram ao ouvir a voz do Espírito e se reconciliaram com Deus, como de outros que se diziam estar em Cristo, praticaram adultério, todavia permaneceram no erro! Como você enxerga esse último: como alguém que pode perder a salvação ou alguém que literalmente jamais se tornou filho? Essa não é a discussão aqui. Ora, joio e trigo crescem juntos e não é comissão da Igreja saber quem é quem. No entanto, tomemos os capítulos 2 e 3 do livro de Apocalipse. São cartas enviadas à Igreja através das sete igrejas. Com exceção de Esmirna e Filadélfia, as quais o Senhor só ressaltou virtudes, as demais (Éfeso, Pérgamo, Tiatira, Sardes e Laodiceia), têm problemas. Para todas estas cinco igrejas, a exortação ao arrependimento por pecados cometidos é evidenciada! Arrependimento traduz metanoeo, que significa mudar a mente, emendar de coração e com pesar os pecados cometidos. Tomemos como exemplo a igreja de Sardes: o Senhor Se apresenta como Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas (que são os anjos das sete igrejas – Ap.1:20). Ele chama atenção de que a igreja está espiritualmente morta, composta por irmãos cujas obras não são perfeitas diante de Deus, que carecem de vigilância, que se esqueceram do que já ouviram e receberam da parte de Deus. E a palavra é direta: ou você muda sua postura como os demais em Sardes, que não contaminaram as suas vestes e andarão vestidos de branco, pois são dignos, ou virei sobre ti como ladrão, ou seja, você não saberá a hora que eu virei e você vai ficar por aqui quando a igreja for arrebatada! Aqueles que estão vestidos de vestes brancas jamais terão seus nomes riscados do livro da vida, mas terão seus nomes confessados por Jesus diante do Pai e dos anjos. E quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.


Da mesma forma, não há uma teologia aqui! Eu poderia tranquilamente afirmar que aqueles que não contaminaram suas vestes foram sendo santificados desde sua justificação. Os demais precisam mudar suas mentes e trocar suas vestes sujas! Ou mudam ou terão seus nomes literalmente apagados do livro da vida! Agora, sim, eu entendo o que Jesus quis dizer com: Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (Mt.20:16;22:14). Conta simples de aritmética: Subtraindo-se os escolhidos daqueles que foram chamados, temos a explicação de 1Pe.4:18, que diz: E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde comparecerá o ímpio, sim, o pecador?


Vamos ser práticos:

(1) se você aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador (aliás, você não aceitou nada, foi Ele quem te escolheu – Jo.15:16), você é alguém justificado e chamado por Deus para fazer parte de Sua família. Agora você é santo, justo e filho; Se você verdadeiramente é filho, o Espírito Santo faz morada em você, e mesmo que você tropece, o teu espírito ouvirá a voz do Espírito Santo, dando liberdade para que o Senhor aperfeiçoe a boa obra que começou em você. Com a ação do Espírito e da Palavra, sua mente cada vez mais será parecida com a mente de Cristo. Você estará sendo santificado. Suas vestes foram trocadas como as do sumo sacerdote Josué! (Zc.3:4-7)


(2) Mas Paulo traz a possibilidade da dúvida quando escreve aos Romanos: Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (Rm.8:9). Este, se foi justificado, não sei! Deus o sabe! Se é joio ou trigo, não sei. Deus o sabe! Mas se ele tropeçou e permaneceu no pecado, se ele ouviu a voz do Espírito e deu de ombros, se voluntariamente fez ouvidos de mercador ou se o Espírito não habita nele, certamente vai arder no inferno por toda a eternidade! Este não foi santificado! Suas vestes permaneceram sujas, como as do sumo sacerdote Josué! (Zc.3:1-3)


Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor. Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo? Ora, Josué, trajado de vestes sujas, estava diante do Anjo. Tomou este a palavra e disse aos que estavam diante dele: Tirai-lhe as vestes sujas. A Josué disse: Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniquidade e te vestirei de finos trajes. E disse eu: ponham-lhe um turbante limpo sobre a cabeça. Puseram-lhe, pois, sobre a cabeça um turbante limpo e o vestiram com trajes próprios; e o Anjo do SENHOR estava ali, protestou a Josué e disse: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Se andares nos meus caminhos e observares os meus preceitos, também tu julgarás a minha casa e guardarás os meus átrios, e te darei livre acesso entre estes que aqui se encontram (Zc.3:1-7).


Eu iniciei este artigo fazendo uma pergunta: quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? E me chama a atenção que as cartas do apóstolo Paulo enfatizam muito mais aqueles que não habitarão! A orientação é para fugir da impureza (1Co.6:18), da prostituição (1Ts.4:3), da idolatria (1Co.10:14). Jeremias diz para salvarmos nossas vidas, ainda que venhamos a ser como arbustos solitários no deserto (Jr.48:6). É certo que Paulo também afirma o lado positivo, quando escreve a Timóteo, por exemplo, para seguir a justiça, a piedade, a fé, a constância, a mansidão (1Tm.6:11), mas há um glossário na Nova Aliança sobre aquilo que não devemos praticar, a fim de que tenhamos livre acesso ao céu, o qual transcrevo abaixo. Vale a pena examinar.


Rm.1:28-32 - E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça [adikos], malícia [porneia], avareza [pleonexia] e maldade [poneria]; possuídos de inveja [phthonos], homicídio [phonos], contenda [eris], dolo [dolos] e malignidade [kakoetheia]; sendo difamadores [psithuristes], caluniadores [katalalos], aborrecidos de Deus [theostuges], insolentes [hubristes], soberbos [huperephanos], presunçosos [alazon], inventores de males [epheuretes kakos], desobedientes aos pais [apeithes goneus], insensatos [asunetos], pérfidos [asunthetos], sem afeição natural [astorgos] e sem misericórdia [aneleemon]. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.

Injustos [adikos] – cf.1Co.6:9. Adikia – injustiça de um juiz; violação da lei e da justiça; aquele que pratica atos de injustiça.

Maliciosos [porneia] – que tem relações sexuais ilícitas; prostituição; adultério; fornicação; homossexualidade; lesbianismo; relação sexual com animais, com parentes próximos, com homem ou mulher divorciados. Metaforicamente, adoração de ídolos; da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos.

Avarentos [pleonexia] – cf.1Co.6:10. Desejo ávido de ter mais; cobiçosos; avarentos.

Maus (maldade) [poneria] – depravação; iniquidade; corrupção; malícia; propósito e desejos maus.

Invejosos [phthonos] – motivados pela inveja.

Homicidas [phonos] – cf.Ap.21:8; Ap.22:15 - cheios de assassinatos e massacres.

Contenciosos [eris] – que gostam de disputar e discutir.

Praticantes de dolo [dolos] – aqueles que atraem com engano; astúcia, fraude e malícia.

Malignos [kakoetheia] - pessoa mau caráter, depravados de coração; de sutileza maligna e astúcia maliciosa.

Difamadores [psithuristes] – aqueles que murmuram; caluniadores secretos; detratores; dedo-duro.

Caluniadores [katalalos] – difamadores; injuriadores.

Aborrecedores de Deus [theostuges] – aqueles que odeiam a Deus e são excepcionalmente impiedosos e perversos.

Insolentes [hubristes] – alguém que, cheio de orgulho, amontoa linguagem insultante sobre os outros ou comete contra eles um ato vergonhoso e errado.

Soberbos [huperephanos] – Arrogantes; ato de mostrar-se acima dos outros, que se eleva sobre; que se coloca acima dos outros; preeminentes; que sobrevalorizam seus próprios meios ou méritos; que desprezam os outros ou até trata-os com desprezo; arrogantes.

Presunçosos [alazon] – jactanciosos; pretenciosos, ostentadores, orgulhosos, soberbos.

Inventores de males [epheuretes kakos] – planejadores de uma natureza perversa, no modo de pensar, sentir e agir; desagradáveis; injuriosos; perniciosos; destrutivos; venenosos.

Desobedientes aos pais [apeithes goneus] – não persuasivos; obstinados; não submissos.

Insensatos [asunetos] – ininteligentes; tolos; sem entendimento; estúpidos.

Pérfidos [asunthetos] – que não mantêm um acordo; infiéis.

Sem afeição natural [astorgos] – insociável, cruel, desafeiçoado.

Sem misericórdia [aneleemon] – impiedoso.

Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem (Rm.11:32).


1Co.6:9-11 - Ou não sabeis que os injustos [adikos] não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros [pornos], nem idólatras [eidolatres], nem adúlteros [moichos], nem efeminados [malakos], nem sodomitas [arsenokoites], nem ladrões [kleptes], nem avarentos [pleonektes], nem bêbados [methusos], nem maldizentes [loidoros], nem roubadores [harpax] herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.

Injustos [adikos] – descreve alguém que viola ou violou a justiça; mau, malvado, pecaminoso; alguém que negocia fraudulentamente com outros, fraudulento.

Impuros [pornos] – homem que prostitui seu corpo à luxúria de outro por pagamento; prostituto; homem que se entrega à relação sexual ilícita; fornicador; devasso.

Fornicar é ter relações sexuais. Na Bíblia, significa ter relações sexuais fora do casamento. A palavra fornicação aparece muitas vezes dentro do Novo Testamento, e em especial nas cartas em que o apóstolo Paulo orientava as comunidades dos perigos desta prática no mundo helênico. Paulo nos exorta a fugir da impureza [pornea]. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade (prostituindo o próprio corpo para a concupiscência de outro, cometendo fornicação ou entregando-se a uma relação sexual ilícita), peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1Co.6:18-19). A fornicação é uma forma de relacionamento sexual que envolve um homem e uma mulher não casados. O envolvimento sexual entre pessoas que não são casadas também é traduzido por prostituição ou imoralidade sexual em algumas versões. Quem pratica sexo nestas condições é um fornicador ou amante.

Idólatras [eidolatres] – adoradores de falsos deuses e ídolos; qualquer pessoa, mesmo cristã, que participava de algum modo no culto dos pagãos, especialmente alguém que estava presente nas suas festas sacrificiais e comia das sobras das vítimas oferecidas; pessoa cobiçosa como um adorador de Mamom.

Adúlteros [moichos] – em termos metafóricos, alguém que é infiel a Deus, incrédulo. Literalmente, o adultério é o relacionamento sexual de uma pessoa casada com qualquer outra que não seja o seu cônjuge. Não adulterarás é um dos Dez Mandamentos (Êx.20:14; Dt.5:18). Em Provérbios 6:32 lemos que aquele que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa. Jesus adverte em Mateus 5:27-28 (Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.).

Deus abomina a imoralidade. Lemos na Antiga Aliança, que se um homem cometesse adultério coma mulher de seu próximo, ambos, o adúltero e a adúltera certamente seriam mortos (Lv.20:10). A exposição deste versículo no Novo Testamento é recorrente.

Efeminados [malakos] – Malakos traduz mole, macio para tocar; rapaz que mantém relações sexuais com um homem; um homem que submete seu corpo à lascívia não natural; um homem que se prostitui; parceiro passivo em relações homossexuais. A punição judaica para o pecado da homossexualidade era o apedrejamento.

Sodomitas [arsenokoites] – alguém que se deita com homem e com mulher, homossexuais ativos ou passivos.

Ladrões [kleptes] – defraudadores, gatunos, larápios; o nome é transferido para falsos mestres, que não cuidam em instruir homens, mas abusam de sua confiança para o seu próprio ganho.

Avarentos [pleonektes] – pessoas desejosas de ter mais, especialmente o que pertence aos outros; ávidos por ganância; cobiçosos; que procuram satisfazer seu desejo de qualquer maneira.

Bêbados [methusos] – intoxicados; alcoólatras.

Maldizentes [loidoros] – aqueles que blasfemam, que insultam; injuriadores; caluniadores.

Roubadores [harpax] – aqueles que extorquem; trapaceiros; que exploram os outros; que usam a força e a violência para roubar.


Gl.5:17-21 - Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição [porneia], impureza [akatharsia], lascívia [aselgeia], idolatria [eidololatreia], feitiçarias [pharmakeia], inimizades [echthra], porfias [eris], ciúmes [zelos], iras [thumos], discórdias [eritheia], dissensões [dichostasia], facções [haireshis], invejas [phthonos], bebedices [methe], glutonarias [komos] e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

Prostituição [porneia] – cf.Rm.1:29; 1Co.6:9

Impureza[akatharsia] – no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais, luxuria, vida devassa.

Lascívia [aselgeia] – luxúria desenfreada, excesso, licensiosidade, lascívia, libertinagem, caráter ultrajante; impudência, desaforo, insolência.

Idolatria [eidololatreia] – adoração a deuses falsos.

Feitiçarias [pharmakeia] – uso ou administração de drogas; envenenamento; artes mágicas, frequentemente encontrado em conexão com a idolatria e estimulada por ela. Metaforicamente, as decepções e seduções da idolatria.

Inimizades [echthra] – causas de inimizade.

Porfias [eris] – contenda; disputa, discussão.

Ciúmes [zelos] – excitação de mente, ardor, fervor de espírito; rivalidade invejosa e contenciosa.

Iras [thumos] – paixão, raiva, fúria, ira que ferve de forma imediata e logo se acalma outra vez; brasa, ardor, o vinho da paixão, o vinho que excita, (que enlouquece o beberrão ou o destrói pela sua força)

acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia; partidarismo; sectarismo.

Dissenções [dichostasia] – divisões.

Facções [haireshis] – um grupo de homens escolhendo seus próprios princípios (seita ou partido); dissensões originadas da diversidade de opiniões e objetivos.

Invejas [phthonos] – motivado pela inveja.

Bebedices [methe] – intoxicação; embriaguez.

Glutonarias [komos] – orgia, farra. Procissão noturna e luxuriosa de pessoas bêbadas e galhofeiras que após um jantar desfilavam pelas ruas com tochas e músicas em honra a Baco ou algum outro deus e cantavam e tocavam diante das casas de amigos e amigas.


Ef.4:24 - e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Pelo que deixai a mentira [pseudos] / Gl.4:28 a – Não furte [klepto] mais / Gl.4:29 – Não saia da vossa boca nenhuma palavra [logos] torpe [sapros] / Gl.4:31 – Toda a amargura [pikria], e ira [orge], e cólera [thumos], e gritaria [krauge], e blasfêmias [blasphemia]e toda malícia sejam tiradas de entre vós / Gnl.5:3-5 – Mas a impudicícia [porneia], e toda sorte de impureza [akatharsia] ou cobiça [pleonexia], nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpeza [aischrotes], nem conversa tola [morologia], nem chocarrices [eutrapelia], que não convêm, mas antes ações de graças. Pois bem sabeis isto: Nenhum devasso [pornos] ou impuro [akathartos], ou avarento [pleonektes], o qual é idólatra [eidolatres], tem herança no reino de Cristo e de Deus.

Torpeza [sapros] – apodrecido; corrompido por alguém; sem valor; gasto; impróprio para uso.

Amargura [pikria] – raiz amarga; ódio; tristeza.

Cólera [thumos] – cf. Gl.5:20; Cl.3:8paixão, raiva, fúria, ira que ferve de forma imediata e logo se acalma outra vez; brasa, ardor, o vinho da paixão, o vinho que excita, (que enlouquece o beberrão ou o destrói pela sua força).

Ira [orge] – cf.Cl.3:8 – raiva; mal humor; agitação da alma; raiva exibida em punição; indignação.

Gritaria [krauge] – grito; clamor.

Blasfêmia [blasphemia] – cf.2Tm.3:2 calúnia; difamação; discurso injurioso; discurso contra Deus.

Malícia [kakia] – cf.Cl.3:8 – maldade; malícia; malevolência; desejo de injuriar; iniquidade; depravação.

Impudicícia [porneia] – cf. cf.Rm.1:29; 1Co.6:9; Gl.5:19.

Impureza [akatharsia] – cf.Gl.5:19 – no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais; luxúria; vida devassa.

Cobiça [pleonexia] – desejo ávido de ter mais; avareza.

Torpeza [aischrotes] – obscenidade; imoralidade.

Conversa tola – [morologia] – palavras vãs.

Chocarrice – [eutrapelia] – jocosidade; baixeza; libertinagem; humor no sentido negativo.

Devasso [pornos] – cf.1Co.6:9; Ap.21:8; Ap.22:5 – incontinente; homem que prostitui seu corpo à luxúria de outro por pagamento; homem que se entrega à relação sexual ilícita, fornicador; prostituto.

Impuro [akathartos] – não purificado; sujo; imundo; de pensamento e vida impuros.

Avarento [pleonektes] – ávido por ganância; cobiçoso; alguém ansioso para ter mais, especialmente o que pertence aos outros.

Idólatra [eidolatres] – cf.1Co.6:9; Ap.22:15.


Cl.3:7-9 - Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira [orge], indignação [thumos], maldade [kakia], maledicência [blasphemia], linguagem obscena [aischrologia] do vosso falar. Não mintais [peudomai] uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos. E vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.

Ira [orge]raiva; mal humor; agitação da alma; raiva exibida em punição; indignação.

Indignação [thumos]cf. Gl.5:20 paixão, raiva, fúria, ira que ferve de forma imediata e logo se acalma outra vez; brasa, ardor, o vinho da paixão, o vinho que excita, (que enlouquece o beberrão ou o destrói pela sua força).

Maldade [kakia]malícia; malevolência; desejo de injuriar; iniquidade; depravação.

Maledicência [blasphemia] cf.2Tm.3:2 calúnia, difamação, discurso injurioso contra o bom nome de alguém; discurso injurioso contra Deus.

Linguagem obscena [aischrologia]palavra suja, discurso obsceno ou baixo.

Mentira [pseudomai] mentir, falar falsidades deliberadas.


2Tm.3:1-5 - Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas [philautos], avarentos [philargurus], jactanciosos [alazon], arrogantes [huperephanos], blasfemos [blasphemos], desobedientes aos pais [apeithes goneus], ingratos [acharistos], irreverentes [anosios], desafeiçoados [astorgos], implacáveis [aspondos], caluniadores [diabolos], sem domínio de si [akrates], cruéis [anemeros], inimigos do bem [aphilagathos], traidores [prodotes], atrevidos [propetes], enfatuados [tuphoo], mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.

Egoístas [philautos] – que amam a si mesmos; bem atentos aos próprios interesses.

Avarentos [philargurus] – que amam o dinheiro.

Presunçosos [alazon] – cf.Rm.1:30 – jactanciosos; pretenciosos, ostentadores, orgulhosos, soberbos.

Soberbos [huperephanos] – cf.Rm.1:30 – Arrogantes; ato de mostrar-se acima dos outros, que se eleva sobre; que se coloca acima dos outros; preeminente; que sobrevaloriza seus próprios meios ou méritos; que despreza os outros ou até trata-os com desprezo, arrogante.

Blasfemos [blasphemos] – que falam mal; difamadores; repreensíveis; que injuriam; abusivos; que caluniam.

Desobedientes aos pais [apeithes goneus] – cf.Rm.1:30 – não persuasivos, obstinados; não submissos.

Ingratos [acharistos] – desprezíveis; mal agradecidos.

Irreverentes [anosios] – profanos; ímpios; maus.

Sem afeição natural [astorgos] – cf.Rm.1:31 – insociáveis, cruéis, desafeiçoados.

Implacáveis [aspondos] – de comportamento hostil e agressivo; que não podem ser persuadidos a entrar em um pacto.

Caluniadores [diabolos] – dados à calúnia; difamadores, que acusam com falsidade; caluniadores; que fazem comentários maliciosos. Metaforicamente aplicado às pessoas que, por oporem-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte de Satanás ou tomando o seu partido.

Sem domínio de si [akrates] – sem domínio próprio; intemperante; dissoluto.

Cruéis [anemeros] não domesticados; selvagens; ferozes.

Inimigos do bem [aphilagathos] que se opõem à bondade e às pessoas de bem.

Traidores [prodotes] – sedutores.

Atrevidos [propetes] – que caem adiante, de ponta-cabeça; precipitados; apressados, despreocupados.

Enfatuados [tuphoo] – aqueles que tornam-se arrogantes, que enchem-se de orgulho, tornam-se insolentes; estão cheios de arrogância e orgulho; que ficam cegos com orgulho ou convencimento; tornam-se tolos ou estúpidos; altivos; arrogantes.


Ap.21:8 - Quanto, porém, aos covardes [deilos], aos incrédulos [apistos], aos abomináveis [bdelusso], aos assassinos [phoneus], aos impuros [pornos], aos feiticeiros [pharmakeus], aos idólatras e a todos os mentirosos [pseudes], a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

Covardes [deilos] – tímidos; medrosos.

Incrédulos [apistos] – infiéis; descrentes; sem confiança em Deus.

Abomináveis [bdelusso] – derivado de bdeo (que exala mau cheiro); odiosos; detestáveis; depravados.

Assassinos [phoneus] – criminosos; homicidas.

Impuros [pornos] – cf.1Co.6:9.

Feiticeiros [pharmakeus] – aqueles que preparam ou usam remédios mágicos ou drogas.

Idólatras [eidolatres] – cf.1Co.6:9.

Mentirosos [pseudes] – enganadores; falsos.


Ap.22:15 - Fora ficam os cães [kuon], os feiticeiros [pharmakeus], os impuros [pornos], os assassinos [phoneus], os idólatras [eidolatres] e todo aquele que ama e pratica a mentira [pseudos].

Cães [kuon] – em sentido figurado, pessoas de mente impura; pessoas despudoradas.

Feiticeiros [pharmakeus] – cf.Ap.21:8

Impuros [pornos] – cf.1Co.6:9; Ap.21:8

Assassinos [phoneus] – cf. Ap.21:8 – criminosos; homicidas.

Idólatras [eidolatres] – cf.1Co.6:9; Ap.21:8

Amantes e praticantes da mentira [pseudos] – cf.Ap.21:8 – enganadores; falsos.


Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus (Cl.4:12).






 
 
 

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