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Sem Yeshua, Sem Pêssach

  • Foto do escritor: Rubens Szczerbacki
    Rubens Szczerbacki
  • 25 de mar. de 2021
  • 13 min de leitura

Atualizado: 26 de mar. de 2021

A Torá fala de 5 ofertas levíticas, sendo 2 compulsórias e 3 voluntárias. As compulsórias, que envolviam preceitos, são a oferta pela culpa e a oferta pelo pecado. As ofertas voluntárias são a oferta queimada ou holocausto (oferta de gratidão), a oferta de manjares ou de cereais (alimento) e a oferta pacífica ou de comunhão (para que houvesse paz com Deus).

Li nesses dias que antecedem o Pêssach uma mensagem interessante da rabanit[1] Ruth Benaion Benzaquen, onde ela diz entre outras coisas, que quando lemos as Parashiôt[2] da Torá, nos parecem complicadas [ . . . ] temos que estudar a Torá várias vezes, assim como polimos diamantes. E ela tem toda a razão!

Você começa a ler o livro de Levítico, percebe que o Senhor chama a Moisés para dar orientações sobre ofertas (hb. korbanot), e então ele começa a anotar tudo o que diz respeito às leis cerimoniais. Não havia, sequer, o tabernáculo, mas uma tenda provisória chamada Tenda da Congregação[3]. E me parece justo questionar: se já não há mais possibilidade das leis cerimoniais serem cumpridas porque não existe mais o Beit Hamikdash[4], o que isso tem a ver conosco hoje? Por que precisamos conhecer essa Parashá, essa porção da Torá?

Se o Espírito de Deus não nos revelar o que tudo isso significa, vamos simplesmente ler e entender absolutamente nada! E ficaremos polindo, polindo, polindo até cansar e desistir!

Nesse artigo vou me limitar a falar um pouco sobre duas ofertas: a oferta queimada ou holocausto, voluntária; e a oferta pelo pecado, obrigatória. E no final, falo um pouco sobre Pêssach.

Quando começo a ler o primeiro capítulo de Levítico, meus olhos vão diretamente para a Nova Aliança, o Berit Chadashá! Realmente a Torá, por si só, não me explica o significado e o motivo de tanto animal esfolado, de tanto sangue derramado, de tanto detalhe para cada uma das leis cerimoniais, já que hoje nada disso mais se aplica às nossas vidas, não passando de memoriais bíblicos sem qualquer significado eficaz. A Torá não é um fim em si mesma! Bem, a não ser que toda esta lei já tivesse sido cumprida numa aliança complementar e reveladora! E foi! Não saberia o que fazer com o livro de Levítico, se toda a Palavra de Deus se limitasse apenas a Torá! Ocorre que a Torá tem apenas a sombra dos bens futuros! Mas somente a sombra. Da sombra para a luz! A manifestação plena da presença de Deus e a revelação de Seu Espírito estão no Novo Testamento e se cumprem na Pessoa de Jesus Cristo! E de que forma essa glória se manifesta?

Biblicamente, a expressão holocausto traduz oferta de sacrifício completamente (gr.holos) queimada (gr.kaustos). Neste caso, ao Deus de Israel.

Há uma lei espiritual para qualquer relacionamento que se pretende ter com o Senhor! Onde estaria o coração de Deus quando pensou em uma oferta queimada? Sem sombra de dúvidas, os olhos do Senhor estão sobre Seu Filho! A realidade do coração do Pai está no sacrifício de Yeshua e em Sua glória. O pano de fundo sempre será a cruz de Cristo! Não há qualquer outro cenário abaixo do céu nem salvação em nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At.4:12).

No holocausto, um vínculo entre a oferta e o ofertante é logo estabelecido quando este impõe suas mãos sobre a cabeça do animal. Impor as mãos sobre a cabeça do animal era para que este fosse aceito a favor dele. O ofertante imolava o animal, e então, o que acontecia? Qual era o conceito? A pureza do cordeiro era transmitida para o ofertante! Sendo assim, a oferta queimada subia como cheiro agradável a Deus (Lv.1:9)!

Não foi sem propósito que Paulo disse a Timóteo para não se precipitar em impor as mãos sobre alguém, bem como não participar dos pecados dos outros, conservando-se puro (1Tm.5:22). Certamente Paulo tinha em mente a oferta pela expiação do pecado quando deu esta orientação a Timóteo.

A doutrina da imposição de mãos se confirma em 2Co.5:21, onde lemos: ele se fez pecado por nós para que nós fôssemos feitos justiça de Deus! Ali, Jesus Se identificou conosco na realidade da Sua morte e do juízo para que nós pudéssemos ser identificados com ele na realidade da Sua vida e de Sua justiça. Jesus foi tratado segundo nossos méritos (pecados) para que pudéssemos ser tratados segundo os méritos Dele (justiça)!

No holocausto, quando o adorador, voluntariamente, colocava suas mãos sobre o animal, não importava realmente o seu caráter, o que fez ou deixou de fazer! Importava, sim, se o animal era sem mancha! Se este era sem defeito, o ofertante também o era, estando, assim, perfeitamente identificados. O Senhor olhava para o ofertante por meio da oferta, no caso, da oferta a ser queimada!

Vamos considerar a opção pela oferta de cordeiros (poderia ser novilho ou bezerro, ou holocausto de aves, dependendo das condições financeiras do ofertante). Sabemos que o cordeiro aponta para o Mashiach Yeshua. Então colocar as mãos sobre a cabeça significa identificação espiritual entre Yeshua e cada pessoa que crê no Seu sacrifício! Todas as ofertas do santuário são características de uma oferta que se fez perfeita, que só Cristo Jesus, no Calvário, conseguiu entregar ao Pai! Ele é essa oferta! Ele é o Cordeiro de Deus! A propósito, Ele é o nosso Pêssach!

Tudo aquilo que você lê na Torá a respeito das ofertas levíticas, se cumpre totalmente na Pessoa de Jesus Cristo – Yeshua Hamashiach! Na cruz, Ele foi o holocausto, entregando-Se como oferta de cheiro suave ao Pai. Ele Se fez oferta pelo pecado e pela culpa em nosso lugar. Foi a oferta pacífica que nos dá acesso à paz com o Pai, assim como oferta de cereais, prefigurando uma vida perfeita e santa aqui na terra.

Como oferta queimada, Jesus não tem como foco demonstrar ao Pai a natureza do pecado, mas mostrar Sua submissão e espirito voluntário, fazer a Sua vontade, e de que forma isso, no verdadeiro altar dos holocaustos, ou seja, na cruz, chegaria como incenso agradável a Deus!

O cenário é o seguinte: um cordeiro macho sem defeito é apresentado pelo ofertante à entrada da tenda da congregação para achar favor perante o Senhor, identificando-se com o animal através da imposição de mãos. O holocausto é esfolado e partido em pedaços a serem colocados em ordem sobre o altar. Os filhos de Arão oferecem o sangue e o aspergem ao redor do altar que está diante da entrada da tenda. O sangue não é levado para dentro. Os sacerdotes acendem o fogo sobre o altar. A cabeça e a gordura são colocadas sobre a lenha que está no fogo em cima do altar. A lenha é a Palavra! Sem lenha, sem fogo! Os dois só funcionam juntos: a Palavra e o fogo do Espírito! (Is.61:1).

Fressura (vísceras) e pernas são lavadas em água. Tudo é queimado! Isso prefigura a pureza de Cristo, totalmente santo por dentro e por fora! Espírito, corpo e alma! O fogo é mantido constantemente aceso! O sacerdote se vestirá com a túnica de linho. A Igreja é o sacerdócio real, a nação santa! Se Cristo Se ofereceu ao Pai como incenso agradável, tendo sido queimado a noite toda naquele lugar de maldição, então nossas vestes não podem ser quaisquer para levantar a cinza, para tocarmos no sacrifício, mas vestes de linho, que falam de pureza e santidade. O linho fino são os atos de justiça dos santos (Ap.19:8)! Os santos formam o corpo de Cristo. Estamos identificados com o holocausto! As cinzas são colocadas junto ao altar. Depois, os sacerdotes trocam suas vestes e levam as cinzas para fora do arraial a um lugar limpo. O fogo arderá continuamente, assim como contínua deve ser a nossa adoração e entrega, e como constante é a adoração nos céus!

Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus [espírito voluntário – cordeiro sem mancha], purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! (Hb.9:14)

Jesus disse assim: uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. Diziam, então, os discípulos uns aos outros: alguém teria, porventura, trazido o que comer? Disse-lhes Jesus: a minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. (Jo.4:32-34)


Eu vislumbro a graça de Deus quando leio que o ofertante traria um cordeiro, macho sem defeito, à porta da Tenda da Congregação, para que achasse favor perante o Senhor. Isso nos traz à tona a questão do favor imerecido, da graça, mesmo porque, no início, a lei das ofertas havia sido ministrada do Sinai; agora, porém, da Tenda da Congregação. Antes era o fogo da lei, parecendo existir um abismo entre Deus e o homem; agora, Deus fala mais de perto!

Geralmente as pessoas confundem esta oferta queimada com a oferta pelo pecado. Mas o ofertante não estava ali como alguém que quisesse fazer uma oferta pelo pecado, e sim, oferecer, voluntariamente, uma oferta a Deus! Mesmo sendo de caráter voluntário, de dedicação, não se relacionava diretamente com o pecado, embora parecesse efetuar expiação por meio dela! Jó oferecia holocaustos pela família, imaginando que os filhos tivessem pecado e blasfemado de Deus em seus corações (Jó.1:5). Mas Jó não conheceu a lei!

Penso que o holocausto é uma imagem perfeita de Cristo Se oferecendo ao Pai, rendendo-Se a Ele, pois aqui havia um perfume de cheiro suave, o que não acontecia na oferta pelo pecado. Aquela reflete o conceito de Cristo fazendo a vontade de Deus, e não, levando o pecado da humanidade na cruz! Mas aqui estamos falando dos vários aspectos que convergem para Cristo em cada um dos sacrifícios estabelecidos na lei!

Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados (Hb.10:14).


Ninguém comia nada do holocausto! Em alguns sacrifícios, o sacerdote participava; em outros, o ofertante, i.e., em algumas ofertas, apenas uma parte era queimada no altar, enquanto o resto era comido ou se lhe dava algum outro fim, mas o holocausto era totalmente consumido no altar, com exceção do couro, que era dado ao sacerdote! A oferta era exclusivamente para Deus! O homem não participava da cerimônia, somente os filhos de Arão, como Igreja, reino sacerdotal, na figura de sacerdotes! Assim, o holocausto tipifica a morte de Cristo vista e apreciada somente por Deus!

Creio que desde o momento em que o macho sem defeito era voluntariamente apresentado para oferta a ser queimada até ser reduzido a cinzas, forma-se o cenário de Cristo oferecendo-se a Si mesmo a Deus, pelo Espírito incontaminado, santo, imaculado. Cinzas, aqui, falam da aceitação da oferta queimada; já na oferta pelo pecado, apontam que o pecado fora julgado!

É de um sumo sacerdote como este que precisávamos: santo, inculpável, puro, separado dos pecadores, exaltado acima dos céus. (Hb.7:26)

Impressiona-me a riqueza dos detalhes descritos em Levítico! Se a oferta fosse de aves (rolas ou pombinhos, cf.Lv.1:14-17), a cabeça deveria ser tirada e queimada sobre o altar. O sangue era espremido na parede do altar [menção da cruz]. O papo e as penas eram tiradas [aponta para a nudez de Cristo], e o animal colocado no lado oriental do altar, no lugar da cinza. E fendê-la-á junto às suas asas, porém não a partirá [prefiguração de que os ossos do Senhor não foram quebrados]; e o sacerdote a queimará em cima do altar sobre a lenha que está no fogo; holocausto é, oferta queimada de cheiro suave ao Senhor (Lv.1:17).

Ora, essa é uma instrução evidente para a Igreja, para que o Espírito não se extinga em nós, conforme 1Ts.5:19. Em toda a manhã, o sacerdote - aqui prefigurando a Igreja, como reino sacerdotal - deveria acrescentar lenha! Isso significa que devemos crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Os.6:3; 2Pe.3:18).

E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave (Ef.5:2).

No mesmo lugar [na mesma cruz] onde se imola o holocausto se imolará a oferta pelo pecado perante o Senhor. É coisa santíssima (Lv.6:25)


Ou seja, é a mesma cruz o lugar onde Cristo Se fez oferta pelo pecado e oferta queimada! Holocausto ou expiação pelo pecado são aspectos diferentes da obra de Jesus Cristo! Em Jo.6:38 lemos que Jesus desceu do céu, não para fazer Sua própria vontade, mas a vontade Daquele que O enviou. Em Jo.4:34, Ele diz que Sua comida é fazer a vontade Daquele que O enviou e completar Sua obra.

Interessante que em Jo.18:11 está escrito: não hei de beber o cálice que o Pai me deu? Todavia, em Lc.22:42, lemos: Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. Há uma nítida diferença aqui: na primeira, é cenário evidente do holocausto; na outra, uma exclamação quando tinha em mente aquilo que O esperava, pano de fundo da expiação no Calvário!

O holocausto era esfolado[5], enquanto a oferta pelo pecado, não. No holocausto, o sangue não era trazido para dentro da Tenda da Revelação; na oferta pelo pecado, sim; no holocausto, a fressura e as pernas eram lavadas com água, enquanto na oferta pela expiação do pecado não se toca neste assunto; o holocausto era queimado em cima do altar; a oferta pela expiação pelo pecado era queimada fora do arraial [cf.Hb.13:12-13]; no holocausto, não apenas a gordura era queimada sobre o altar, mas toda a oferta. Isso apontava para o fato de que não havia nenhuma relação de Cristo com o pecado, embora na Sua morte. Nele não havia pecado, mas Ele Se fez pecado!

Estamos na época de Pêssach! E o primeiro Pêssach foi antes do Sinai, anterior, portanto, às leis das ofertas! Ali já se falava em cordeiro e em sangue! O início de tudo seria contado a partir do primeiro mês. Uma nova vida, um novo nascimento surgia para aquele que crê, a partir de um resgate com braço estendido (Êx.6:6-7). Aleluia!

O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo (Jo.3:6-7).


Aos 10 do mês, cada homem deveria tomar um cordeiro para sua família. Se a família fosse pequena, vizinhos próximos deveriam ser convidados. O cordeiro deveria ser sem defeito, guardado desde o dia 10 do mês para ser assado [revelado] no dia 14 do mês, e morto à tardinha por toda a congregação de Israel. Este é o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo (Ap.13:8). O sangue deveria ser posto nas ombreiras e nas vergas das portas das casas em que ele fosse comido. A carne deveria ser assada ao fogo, com pães asmos e ervas amargas. Todo o cordeiro deveria ser assado ao fogo! Era tempo do Senhor executar juízo sobre os deuses do Egito. O sangue seria o sinal nas casas. Vendo o sangue, o Senhor passaria aquela porta e não deixaria o destruidor entrar naquelas casas para ferir quem lá estivesse. Esse é o sacrifício da Páscoa!

Antes da lei ser entregue a Moisés no Sinai, a ideia da oferta perfeita e da Ceia já estava totalmente inserida no Pêssach no Egito, numa alusão à liberdade, tanto física quanto espiritual, nos levando à terra prometida e prefigurando a vida eterna! Tudo era profético e apontava para a ideia de sairmos desse mundo para a nossa verdadeira pátria, o reino literal de Deus!

O cordeiro era assado e nada dele poderia sobrar pela manhã. O que sobrasse, deveria ser queimado no fogo (Êx.12:10). A lei do holocausto diz que a oferta deveria ser queimada sobre a lareira do altar a noite inteira, até a manhã seguinte, e o fogo arderia continuamente sobre o altar (Lv.6:9,13). O cordeiro precisava ser sem defeito! Quanta semelhança! O povo no Egito prefigurava o sacerdócio real e a nação santa que Moisés descreve em Êxodo 19:6. A lei da oferta pelo pecado diz que o sacerdote que a oferecer, deveria comê-la no lugar santo.

A oferta de cereais também era uma oferta voluntária. Era oferecida quando o sacerdote tomava um punhado de flor de farinha da oferta e do azeite e os queimava no altar como memorial de cheiro suave ao Senhor. Sem fermento. A farinha, o azeite e o incenso eram entregues aos filhos de Arão, que queimavam sobre o altar aqueles bolinhos feitos à base da melhor farinha, untados com óleo aromático. Era oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor. Coisa santíssima! Não há derramamento de sangue na oferta de cereais! Sem sangue, sem expiação! A oferta de cereais não é uma figura de Cristo tomando sobre Si o pecado, e sim, aponta para Sua vida perfeita e santa aqui na terra. Isso está perfeitamente prefigurado em Êxodo 12:15, onde lemos que devemos comer pães asmos, ou seja, sem fermento, desde o primeiro até o sétimo dia de Pêssach, numa alusão profética à carreira de santidade que o evangelho de Cristo nos propõe, quando ainda estamos neste tabernáculo!

O fogo de Deus estava sobre o filho na cruz, o sangue estava nas vergas e ombreiras da casa no Egito. Além de reino sacerdotal e nação santa, somos o santuário de Deus! O sangue de Cristo faz expiação por nós. Ele é o nosso Pêssach! Ele Se fez a nossa oferta perfeita na cruz! Seu Espírito habita no nosso santuário para nos defender do anjo da morte! O sangue de Yeshua nos fez justos e anulou o direito legal que o inimigo tinha sobre nossas vidas. O preço foi pago! E o sangue é o sinal!


Quanta analogia e riqueza de revelações podemos anotar ao traçar paralelos entre o cordeiro pascal e o Cordeiro de Deus, entre Pêssach no Egito e Yeshua, nossa Páscoa; entre as diferentes ofertas levíticas e a oferta perfeita que é Yeshua; ou entre os vários aspectos contidos em cada uma das ofertas ensinadas no Sinai e o cordeiro assado no Egito! Tudo está perfeitamente interligado! Seja como for, não há absolutamente nada na Torá que não tenha conexão direta com a Pessoa de Yeshua Hamashiach!


Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém (Rm.11:36)!


E é exatamente no terceiro cálice da tradição judaica, onde nos é revelado Yeshua de maneira implícita: resgatarei com braço estendido (Êxodo 6:6-7). Esse foi o cálice que Jesus, o Filho de Deus, pediu ao Pai para que não tomasse, quando orava no Getsêmani (Mt.26:39)! Aqui está representado o sangue da expiação! Jesus teria que sorver toda a ira de Deus e levar sobre Si os pecados do mundo. Onde Jesus tomou este cálice? No Gólgota, com o braço estendido! Gritando de dor, questionando o motivo de o Pai tê-Lo desamparado, mas sempre com o braço estendido! O terceiro cálice simboliza o sangue da promessa, da expiação e da salvação. É o cálice da Nova Aliança com base no sangue de Cristo! O pão simboliza Seu corpo entregue por nós! Ele é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. A Ceia estava instituída. Façamos isso em memória Dele!

Yeshua é o holocausto, a oferta pelo pecado e pela culpa, o Matsá quebrado, o Afikóman, que estava escondido, que foi revelado ao mundo e que Se manifesta aos que Nele creem! Ele é a oferta pacífica! Cristo é a nossa Páscoa!

Assim, justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm.5:1).

Bem, o que posso dizer para a rabanit Ruth Benaion Benzaquen, quando disse que devemos estudar a Torá várias vezes, assim como polimos diamantes?

Sim, estudar a Torá e aprender sempre tudo aquilo que o Santo Espírito quer nos revelar. A propósito, o Deus que Se fez oferta por nós para tirar o pecado do mundo, Yeshua Hamashiach, é a verdadeira e única Rocha que se transformou no diamante mais precioso que existe, sob o fogo do amor do Pai!

LANÇAI FORA, POIS, O FERMENTO VELHO, PARA QUE SEJAIS UMA NOVA MASSA, ASSIM COMO ESTAIS SEM FERMENTO. PORQUE CRISTO, NOSSA PÁSCOA, FOI SACRIFICADO POR NÓS. PELO QUE FAÇAMOS FESTA, NÃO COM O FERMENTO VELHO, NEM COM O FERMENTO DA MALDADE E DA MALÍCIA, MAS COM OS ASMOS DA SINCERIDADE E DA VERDADE (1Co.5:7-8)

HAG PÊSSACH SAMEACH

[1] Título hebraico para esposa de rabino (sefaraditas). [2] Porções da Torá. [3] Tenda armada por Moisés fora do arraial como ponto de encontro com Deus (hb. ohel). Moisés costumava montar uma tenda do lado de fora do acampamento e a chamava de Tenda do Encontro (Tenda da Congregação ou Tenda da Revelação). Todas as pessoas que tinham uma questão para formular a Yahweh dirigiam-se à Tenda do Encontro que ficava armada fora do acampamento. (Ex.33:7) [4] Templo [5] Ter a pele arrancada.





 
 
 

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